A música das palavras
Cantora, compositora e violonista catarinense Ana Paula da Silva faz show de abertura da programação noturna da 37ª Semana Literária do Sesc Londrina
Uma das mais premiadas, cantoras, compositoras e violonistas do sul do País abre nesta terça-feira (18) a programação noturna da 37ª Semana Literária Sesc em Londrina. A catarinense Ana Paula da Silva traz à cidade o show “Voo da Palavra.” Com o objetivo de mostrar a importância da palavra na música e como elas nos tocam no imaginário e dialogam com o cotidiano, o espetáculo mistura novos arranjos para canções brasileiras, além de músicas inéditas e autorais.
Com duas décadas dedicadas à música independente, Ana Paula já lançou seis álbuns, um livro de canções e atualmente trabalha na divulgação de seu primeiro DVD, intitulado “Canto da Cigarra” e lançado neste ano. Nascida em Joinville, a cantora e compositora já excursionou várias vezes pela Europa e Europa e em breve seguirá para América do Sul nos países Argentina, Uruguai e Chile por meio do projeto Ibermúsicas.
Em 2014 e 2015, artista ganhou o Prêmio Circuito SESI, viajando por 25 cidades do estado do Paraná, e teve dois álbuns pré-selecionados para o Prêmio da Música Brasileira. Em março de 2016, ganhou o prêmio de Melhor Intérprete no Festival Nacional de MPB realizado em São José do Rio Preto (SP). No mesmo ano, venceu o FAM, Festival de Música de Ribeirão Preto com a música Raiz Forte, de sua autoria.
Em 2017, “Raiz Forte” foi considerado um dos 10 melhores álbuns lançados em 2016 pelo crítico musical Juarez Fonseca e está na lista dos 100 Melhores Álbuns Lançados no Brasil.O show homônimo foi contemplado pelo Circuito Sesc que viabilizou a turnê do disco por 24 cidades catarinenses. No ano passado, o mesmo álbum foi contemplado com o Prêmio da Música Brasileira/Ano Ney Matogrossom na categoria Melhor Cantora Regional. Ainda no ano passado Ana Paula da Silva recebeu o Prêmio Grão de Música na cidade de São Paulo.
Na apresentação que fará em Londrina, a cantora e compositora apresentará suas canções no formato voz, violão, viola e percussão, apostando na diversidade rítmica, estilística e idiomática da música brasileira. Estes encontros de ideias permitem a fusão de culturas diferentes, harmonias e timbres inusitados, e conseguem manter o público atento à obra de arte apresentada.