Folha de Londrina

NO MEU TEMPO DE ESCOLA Música para educação e inclusão

Chaps Melo usa a música como ferramenta de aprendizad­o em Mundo Bita

- Marian Trigueiros Reportagem Local

Chaps Melo nasceu em 1979, no Rio de Janeiro. Começou a carreira artística como designer no Recife, onde mora até hoje. Em 2011, depois de ser pai, cofundou a Mr. Plot com amigos no intuito de produzir conteúdo digital infantil de qualidade. Nascia, então, o Bita. Em 2012, passou a usar seus talentos musicais para desenvolve­r canções para crianças usando temáticas do dia a dia. A partir daí, a música passou a ser ferramenta principal na transmissã­o de informaçõe­s educativas, inclusivas e construtiv­as. O Mundo Bita, hoje, é o resultado de uma combinação mágica de músicas, cores, aprendizad­o e alegria. Por meio de clipes musicais autorais, modernos e educativos, se tornou conhecido em todo o Brasil e faz a alegria das famílias em canais como Discovery Kids, Netflix, TV Brasil e YouTube. Este ano, a empresa inicia seu processo de expansão e leva o Mundo Bita também para a América Latina.

Desenhar, sem dúvida. Lembro que minha mãe vivia reclamando que meus cadernos de estudo eram todos cheios de desenhos de “monstros”. Enxergar o lado lúdico das coisas é uma caracterís­tica que tento preservar desde aquela época.

A relação fraternal com os amigos. Estávamos juntos o tempo inteiro, íamos e voltávamos dividindo ideias, fazendo planos, descobrind­o, imaginando, criando um mundo nosso. Foi um período mágico.

As que mais gostava eram Biologia e História, a que menos gostava era Química. A que tirava as melhores notas era Matemática.

Um salgado recheado de queijo que minha mãe chamava de “maravilha”. Não sei se é o nome certo ou se foi ela quem batizou assim. Nem sempre tinha, mas sempre que tinha era realmente uma maravilha.

Castigo acho que nunca. Algumas bronquinha­s por estar desenhando na hora da aula, sim. Sempre fui tímido, evitava conversar em sala até pela vergonha do possível constrangi­mento de levar uma bronca do professor.

Sim. Minha família diz que quando muito novo eu fazia apresentaç­ões nos almoços de domingo cantando “Meus Amores da Televisão”, de Roberto Carlos. Cresci escutando as aulas de piano da minha mãe, que era professora, e na adolescênc­ia sempre buscava estar junto do “pessoal da música”, participar de bandas de garagem. Enfim, a música sempre esteve muito presente em minha vida.

A cultura nerd em geral me influencia­va muito. Gostava dos quadrinhos e filmes de super-heróis, jogava RPG, sempre fui gamer, curtia tecnologia em geral. Na música, tive uma infância bem rockeira, porém gostava de escutar os LP’s de música brasileira que meu pai colecionav­a, artistas como Mil- ton, Gil, Caetano, Gal.

Nunca. Sonhava em ser piloto de avião, dizia isso a todo mundo. Porém, analisando as coisas hoje, vejo que o caminho para chegar até aqui foi algo muito natural.

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Divulgação Chaps Melo: “Enxergar o lado lúdico das coisas é uma caracterís­tica que tento preservar”

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