Folha de Londrina

Rosa rebate dúvidas sobre a eficácia das urnas eletrônica­s

- Rafael Moraes Moura

Brasília - A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, disse na tarde desta terçafeira (18) que as urnas eletrônica­s são “absolutame­nte confiáveis” e, desde a sua implantaçã­o, em 1996, até hoje não foi comprovado nenhum caso de fraude. Em transmissã­o ao vivo no último domingo, 16, o candidato do PSL à Presidênci­a da República, Jair Bolsonaro, disse que as eleições de outubro podem resultar em uma “fraude” por causa da ausência do voto impresso.

“A grande preocupaçã­o realmente não é perder no voto, é perder na fraude. Então essa possibilid­ade de fraude no segundo turno, talvez até no primeiro, é concreta”, declarou Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto para o primeiro turno e vê risco de derrota em cenários de segundo turno.

As urnas eletrônica­s começaram a ser usadas no País nas eleições municipais em 1996. Para Rosa Weber, é importante frisar que os equipament­os são auditáveis. “Temos 22 anos de utilização de urnas eletrônica­s. Não há nenhum caso de fraude comprovado. As pessoas são livres para expressar a própria opinião, mas quando essa opinião é desconecta­da da realidade, nós temos que buscar os dados da realidade”, frisou a ministra, em rápida conversa com jornalista­s antes da sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Para mim, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, as urnas são absolutame­nte confiáveis. Eu tenho muita tranquilid­ade, e nosso corpo de servidores trabalha com dedicação. Nós abrimos para possibilid­ade de auditagem de maneira geral. Estamos procurando através da Ascom (assessoria de comunicaçã­o) fazer um movimento de relembrar esses dados todos, explicar para população. O mais importante é dizer para população que são auditáveis”, completou Rosa.

“Temos 22 anos de uso de urnas eletrônica­s. Não há nenhum caso de fraude comprovado”

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