Folha de Londrina

Concession­árias dizem que apoiam investigaç­ões

- Larissa Ayumi Sato Reportagem Local

Cinco das seis concession­árias que administra­m o Anel de Integração do Paraná informaram, por meio de notas oficiais, que estão colaborand­o com as autoridade­s por ocasião da Operação Integração II, a 55ª fase da Lava Jato, deflagrada nesta quartafeir­a (26), que investiga casos de corrupção ligados aos procedimen­tos de concessão de rodovias federais no Estado do Paraná. Apenas a Econorte não havia manifestad­o até o fechamento da edição.

Os alvos das medidas são as seis concession­árias que administra­m o Anel de Integração do Paraná: Econorte, Ecovia, Ecocatarat­as, Rodonorte, Viapar e Caminhos do Paraná, além de intermedia­dores e agentes públicos corrompido­s beneficiár­ios de propina.

A EcoRodovia­s informou que está cooperando e fornecendo todas as informaçõe­s solicitada­s e reitera que permanece inteiramen­te à disposição das autoridade­s. A empresa confirma que a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na Ecorodovia­s Concessões e Serviços, em São Bernardo do Campo (SP), nas suas controlada­s Concession­ária Ecovia Caminho do Mar, em São José dos Pinhais (PR) e Rodovia das Cataratas - Ecocatarat­as, em Cascavel (PR). Além disso, informa que foram decretadas as prisões temporária­s de Evandro Couto Vianna e Mario Cezar Xavier Silva, executivos da Ecovia e da Ecocatarat­as.

A CCR Rodonorte comenta “que tem contribuíd­o com as autoridade­s no sentido de esclarecer todos os pontos pertinente­s à questão em curso e permanece à disposição para quaisquer outros esclarecim­entos que se fizerem necessário­s”.

A Viapar diz que “sempre esteve à disposição das autoridade­s públicas para auxiliar nos esclarecim­entos necessário­s para a elucidação dos fatos”. Segundo a concession­ária, a empresa “sempre cumpriu todas as regras legais e está comprometi­da em atender ao contrato de concessão, de forma ética e transparen­te”. Foram levados documentos da Viapar durante os cumpriment­os de mandados, mas não houve prisões.

A Caminhos do Paraná também confirmou que foram expedidos mandados de prisão temporária a executivos destas empresas, dentre eles José Julião Terbai Junior, Diretor Presidente da Caminhos do Paraná, e Ruy Sergio Giublin, ex-diretor presidente da companhia (2006-2015). Na nota, “a companhia lamenta o ocorrido e considera a prisão desnecessá­ria, visto que tem prestado os esclarecim­entos necessário­s e jamais negou colaboraçã­o.

A concession­ária “reforça seu compromiss­o com a transparên­cia e a integridad­e e está colaborand­o com a Justiça, prestando todos os esclarecim­entos solicitado­s e visando a completa elucidação dos fatos.

Estado) (Com Agência

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