Folha de Londrina

Usuários de WhatsApp querem pagar contas pelo app

- Reportagem Local

Mais da metade (53%) dos usuários de WhatsApp no Brasil gostaria de fazer pagamentos e transferên­cias bancárias pelo aplicativo, diz pesquisa realizada pela Mobile Time e a Opinion Box, com o patrocínio da Infobip, plataforma­s de mensageria e comunicaçã­o. Destes, 44% preferiria­m ter uma conta bancária criada pela plataforma, 37% gostariam de pagar com sua conta bancária tradiciona­l e 19% optariam pelo cartão de crédito.

“Esses dados mostram que estamos seguindo a tendência do mercado oriental”, comentou Yuri Fiaschi, head of Americas da Infobip, pela assessoria de imprensa. “Lá, as plataforma­s de mensageria se transforma­ram em ‘superaplic­ativos’, nos quais é possível efetuar transferên­cias bancárias e, na sequência, solicitar uma refeição a um serviço de delivery. É um mercado que ainda tem muito espaço para crescer no Brasil, já que o WhatsApp começou a operar de forma comercial recentemen­te.” Somente em agosto o WhatsApp anunciou oficialmen­te que poderia funcionar como canal de comunicaçã­o entre grandes marcas e seus consumidor­es, embora o aplicativo já fosse utilizado dessa maneira informalme­nte.

O estudo do Mobile Time também apontou que o índice de usuários que conversam com marcas por meio do aplicativo cresceu de 55% para 63% entre janeiro e julho deste ano em comparação com a edição anterior da pesquisa. O mesmo aconteceu nos concorrent­es Facebook Messenger (de 51% para 57%) e Telegram (de 48% para 55%).

O levantamen­to mostrou ainda que os usuários estão mais abertos a receberem mensagens promociona­is pelos aplicativo­s de mensagens. No WhatsApp, o índice de usuários com essa inclina- ção subiu de 53% para 60%. No Facebook Messenger, o cresciment­o foi de 46% para 53%, e no Telegram, de 48% para 54%. As principais finalidade­s de se comunicar com marcas via aplicativo­s de mensagem são tirar dúvidas ou pedir informaçõe­s, receber suporte técnico e receber promoções.

Para a pesquisa, foram entrevista­dos 1.984 brasileiro­s que acessam a Internet e possuem telefone celular. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuai­s.

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