‘Procurei me reeducar’
O militar aposentado do Corpo de Bombeiros Antônio Fornazieri, 57, conhece bem a gravidade das doenças cardiovasculares. Há 17 anos ele passou a se cuidar mais. Tudo após descobrir que tinha uma cardiopatia grave e ter que passar por angioplastia, intervenção cirúrgica destinada a reparar um vaso deformado, estreitado ou dilatado. “Em 2001, quando tinha 40 anos, infartei e precisei da angioplastia. Na verdade estava infartado há uma semana, mas não sabia, pois só sentia um mal-estar e achava que não passava disso. Era como se tivesse comido algo que não me fez bem. Isso foi até quando passei muito mal e recebi o diagnóstico”, conta.
Depois desta cirurgia foram mais duas angioplastias, além de cateterismos, eficaz para desobstruir as veias e implantar válvula no coração de forma não invasiva. “Como tinha uma lesão no coração, em 2003 fiz novamente a angioplastia. Em agosto de 2018, quando passei por uma bateria de exames para verificar risco de cirurgia, apresentou o crescimento de outra lesão e precisei fazer novamente. Em todos estes anos fiz acompanhamento médico e isso ajudou”, acredita.
Por conta do sobrepeso, Fornazieri também se submeteu a uma cirurgia bariátrica há seis anos. Tudo isso fez com que mudasse os hábitos, adotando alimentação mais saudável e praticando exercícios físicos. “Não tenho restrição para alimentação, mas procurei me reeducar com atividade física regular, como academia e corridas, de duas a três vezes por semana. Além disso, priorizo saladas e evito gordura”, relata. “De vez em quando dou uma recaída, principalmente fim de semana, entretanto compenso depois”, brinca.