Folha de Londrina

Em Curitiba, Haddad diz que busca aglutinar forças no segundo turno

- Mariana Franco Ramos Reportagem Local

Curitiba -

O candidato à Presidênci­a da República Fernando Haddad (PT-SP) disse nessa segunda-feira (8), em sua primeira entrevista coletiva após o primeiro turno das eleições, que buscará conversar com todo o campo democrátic­o, como forma de derrotar Jair Bolsonaro (PSLRJ). O petista visitou o expresiden­te Luiz Inácio Lula da Silva na Superinten­dência da PF (Polícia Federal) pela manhã, mas preferiu conversar com a imprensa em um hotel no centro da cidade.

“Pretendo ir a todos os debates. Fui a todas as sabatinas para quais fui convidado. Só tive 21 dias de campanha. Foi um feito colocar um candidato no segundo turno com quase 30% dos votos válidos. E isso concorrend­o com veteranos que eu respeito. O Ciro Gomes (PDTCE), que está em sua terceira campanha presidenci­al, é uma pessoa de alta respeitabi­lidade; a Marina Silva (Rede-AC), mesmo o Geraldo Alckmin - posso discordar dele, divergir, mas nunca deixei de respeitar; o Meirelles? Não estou falando isso no pós-eleição. Falo há muitos anos”, disse.

O petista atribuiu seus mais de 30 milhões de votos à força do projeto que ele representa. “Os partidos políticos tradiciona­is sobraram nesse processo, definharam. E nós estamos no segundo turno, de maneira que sugiro que isso seja devidament­e registrado do ponto de vista histórico”, defendeu. “Vou conversar com as forças democrátic­as do país, representa­das por algumas candidatur­as”, destacou, citando ainda governador­es do PSB, como Paulo Câmara (PSB-PE).

BOLSONARO

O candidato à Presidênci­a da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, disse à Rádio Bandeirant­es que pretende participar de debates de televisão no segundo turno, se for liberado pela equipe médica do Hospital Albert Einstein, e pretende “dar uns tiros pelo Brasil, no bom sentido”, demonstran­do intenção em viajar em campanha. Ele disse ainda que o candidato a vice-presidente na chapa, general Hamilton Mourão (PRTB), assim como o assessor econômico Paulo Guedes, não deve aparecer no segundo turno porque “não tem traquejo com a imprensa”.

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