Folha de Londrina

‘Nem muito caro, nem muito barato’

- (F.G.)

Os comerciant­es de Londrina esperam um cresciment­o nas vendas para esta semana. “Até agora não sentimos melhora e nem vimos um fluxo bom como em anos passados. Em 2017 foi razoável e sempre esperamos que seja melhor”, diz a gerente Jaqueline de Moraes, da Bumerang Brinquedos. Ela conta que não houve tendência homogênea ao longo do ano nas vendas, em parte por percalços como a greve dos caminhonei­ros. Mesmo assim, acredita que a data deve ser lucrativa.

Já o gerente de e-commerce da Brinquedo Feliz, Tássio Coimbra, diz que já sente maior procura de clientes e aumento no gasto médio nas compras em relação ao ano passado. “Mas é principalm­ente nos brinquedos educativos, que são a nossa especialid­ade. São muitos tios e tias, com tíquete médio de R$ 80”, afirma.

Coimbra conta que a demanda maior é por itens de madeira, em relação aos de marca, que funcionam como uma novidade para a geração antenada em tecnologia. Da mesma forma, ele estima que as vendas pela internet devem aumentar. “Quem compra no e-commerce quer praticidad­e, preço e frete, então é um público que não compete com o que vem à loja, que quer conhecer e testar o produto”, explica.

Entre os clientes, a percepção é de que ainda não é possível gastar muito. “Sempre presenteio filhos de amigos, principalm­ente os menores, mas este ano está meio ‘magro’ e não conseguire­i dar tantos presentes”, diz a cabeleirei­ra Nayane Codina. Mesmo assim, quando escolhe um item, ela busca algo em torno de R$ 60 e que seja educativo. “Nem muito caro, nem muito barato.”

Para os filhos dos amigos, a professora e maquiadora Daniela Campos diz que também prioriza brinquedos educativos. “Esses dias demos um livro em que as páginas eram quebra-cabeças, para uma criança de 2 anos, e precisa ver a cara de felicidade que ela fez.”

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