Críticas
Após manifestação democrática de voto obrigatório, os brasileiros têm, na ponta dos dedos, a eleição definitiva para presidente da República no dia 28 de outubro. Diante de vencedores e derrotados, vislumbramos no embate do primeiro turno, um fato curioso, enigmático e agora vergonhoso e constrangedor. Em vez de falarem sobre o que poderiam fazer para melhorar o País, ficaram criticando e desenterrando o passado, uma perda de tempo, pois chegaram ao nível de ofensas pessoais. Pois então, agora são dois que disputam para presidir o Brasil. Caso estivéssemos em um país de primeiro mundo, com certeza, veríamos por parte dos candidatos derrotados um pronunciamento do reconhecimento da derrota, e fato contínuo relevante, prestar seu apoio ao candidato de sua preferência no segundo turno. Há ainda a mídia que apoiou um ou outro candidato vencedor, e hoje ainda não apresenta imparcialidade necessária no estado de direito. É inegável que no segundo turno teremos que decidir, seja por Haddad, de esquerda, ou Bolsonaro, de direita, e não convém ficar dizendo e bradando aos quatro ventos, que os dois não representam seu governante futuro. Concluindo, ainda estamos longe de ser uma nação democrática de direito em sua plenitude, pois ainda há rancores residuais que deveriam inexistir após as apurações das eleições. YOCHIHARU OUTUKI (engenheiro agrônomo) - Itambaracá