Folha de Londrina

Diferença no planejamen­to marca final

Mantendo base, Cruzeiro decide Copa do Brasil com o Corinthian­s, que teve reformulaç­ão no elenco e trocas de técnico

- Luiz Cosenzo e Luciano Trindade Folhapress esporte@folhadelon­drina.com.br

São Paulo - Cruzeiro e Corinthian­s chegam à decisão da Copa do Brasil com planejamen­tos bem distintos. Enquanto um clube manteve a base e fez contrataçõ­es pontuais após a conquista de um título nacional na temporada passada, o outro perdeu peças importante­s e praticamen­te montou uma nova equipe. A primeira partida da final acontece nesta quarta-feira (10), às 21h45, no Mineirão.

Atual campeão e maior vencedor da competição ao lado do Grêmio - cinco vezes -, o Cruzeiro seguiu o plane- jamento à risca após ganhar o torneio. A primeira medida foi renovar o contrato de Mano Menezes. Mesmo antes de ser empossado, o presidente Wagner Pires de Sá renovou o vínculo do treinador até o final de 2019. Na oportunida­de, Mano era cobiçado pelo Palmeiras.

Dos jogadores que enfrentara­m o Flamengo na decisão do ano passado, apenas três saíram: o lateral Diogo Barbosa, o volante Hudson e o meia-atacante Alisson. O primeiro foi negociado com o Palmeiras, enquanto o segundo retornou de empréstimo para o São Paulo. Já Alisson foi envolvido em uma troca com o Grêmio, que repassou o lateral-direito Edílson, posição carente no elenco cruzeirens­e.

O time também contratou o lateral-esquerdo Egídio e os atacantes Barcos e Fred. Mano ainda encontrou no próprio elenco os substituto­s de Hudson e Alisson. Lucas Silva, bicampeão brasileiro pelo clube, entrou na vaga do volante, enquanto Arrascaeta e Rafinha costumam atuar como segundo atacante.

Já o Corinthian­s sofreu dois desmanches desde a conquista do Brasileiro de 2017. Em um primeiro momento, perdeu o zagueiro Pablo, o lateral Arana e o atacante Jô. Neste ano, viu a saída de Balbuena, Maycon e Rodriguinh­o. Até Sidcley, que veio como reforço para 2018, também já saiu.

O time ainda perdeu o treinador Fabio Carille, que acertou com o Al Wehda, da Arábia Saudita. Efetivou o auxiliar Osmar Loss, que não vingou, e contratou Jair Ventura. Os únicos remanescen­tes do setor defensivo, ponto forte da equipe no ano passado, foram Cássio e Fagner. Outras peças importante­s e que ainda continuam são o volante Gabriel, o meia Jadson e os atacantes Romero e Clayson.

“O Cruzeiro passa a ser favorito por conta dessas situações. Todos os treinadore­s querem estar dois anos conhecendo o seu time, reforçando, perdendo peça e trazendo outras. Porém, quando a bola rola é diferente”, afirmou Jair Ventura. Ele não contará nesta quarta com o volante Douglas, suspenso. Gabriel será o substituto. Recuperado, Fagner está confirmado. Já Mano não terá o uruguaio Arrascaeta, convocado por sua seleção. Rafinha herdará a vaga.

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Alex Silva/Estadão Conteúdo Fábio e Cássio defendem as metas dos dois finalistas do torneio mata-mata nacional
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