Com transmissão multiplataforma, NBB chega à ‘adolescência’
São Paulo - Neste sábado (13), quando se inicia a 11ª temporada do NBB (Novo Basquete Brasil), o principal torneio de basquete do País entra numa nova fase de sua existência. Para João Fernando Rossi, presidente da Liga Nacional de Basquete, entidade que organiza a competição, ela hoje se encontra à porta da sua adolescência. O começo de alguma independência e rebeldia está associado principalmente ao novo modelo de transmissão das partidas.
Após o encerramento de um contrato de dez anos com o Grupo Globo, a liga abriu concorrência e optou pela diversificação de seus parceiros. Os jogos da temporada 2018/2019 serão exibidos em seis plataformas, quatro canais de televisão (Band, BandSports, ESPN e Fox Sports) e dois serviços de streaming, no Twitter e no Facebook. Na TV fechada, acaba a exclusividade do SporTV, canal da Globosat.
Segundo Rossi, outro sinal de maturidade é que as equipes do NBB estão mais profissionais e prontas para oferecer um bom pacote de entretenimento ao público. Ainda assim, ele reconhece que é necessário avançar na gestão.
“A gente sabe muito bem que a liga não está 100%, com a fotografia ideal que ela deveria estar. Isso faz parte do amadurecimento do basquete e do esporte olímpico em geral. Acho que estamos avançando, equipes estão se fortalecendo, mas ainda tem esse avanço para conquistar, e isso sempre vai ser através do entretenimento esportivo, de uma boa experiência do público nas arenas e na televisão”, afirmou.
Neste sábado, a bola sobe às 13h35 para o jogo de estreia, com uma reedição da final entre Paulistano e Mogi das Cruzes. A Band transmite a rodada dupla, que ainda terá o confronto entre Brasília e Vasco da Gama.