Folha de Londrina

FIORI LUIZ

LEC inicia contra o Sampaio Corrêa sequência em que ex-treinador conquistou apenas seis pontos no primeiro turno

- Lucio Flávio Cruz Reportagem Local

Se não dá para mudar o passado, o jeito é olhar para a frente. Há uma luz no fim do túnel para o LEC

Areta final da Série B promete reservar fortes emoções à torcida do Londrina. Depois de eliminar os riscos de rebaixamen­to, o Alvicelest­e ainda aspira uma vaga no G4. Para garantir o acesso, porém, o Tubarão terá que ter uma campanha quase perfeita nas últimas sete rodadas.

O LEC terá que pelo menos triplicar a sua pontuação nestes jogos em relação aos pontos conquistad­os nesta mesma sequência no primeiro turno. As sete partidas finais da primeira metade do Brasileiro foram o pior momento do clube na temporada. Comandada por Sérgio Soares, a equipe conquistou apenas seis pontos - uma vitória, três empates e três derrotas, aproveitam­ento de 28% - e terminou o turno na zona do rebaixamen­to, com 21 pontos.

A situação é completame­nte diferente agora. O Alvicelest­e tem a segunda melhor campanha do returno, com 23 pontos em 12 jogos, e não perde há seis partidas. O embalo e o acerto do time fazem o torcedor acreditar no acesso. Até o fim da Série B, o LEC terá pela frente Sampaio Corrêa, Avaí, Oeste e Guarani fora de casa e Vila Nova, Criciúma e CRB no estádio do Café.

“Estou muito feliz e con- tente com o trabalho e o momento da equipe. A partir de agora, passamos a pensar em coisa maior. O grupo quer e está ciente de que tem condições e vamos brigar até o final, até quando houver espe- rança”, afirmou o atacante Carlos Henrique.

Com 44 pontos, o Londrina vai precisar de, no mínimo, mais 18 para ficar com o quarto lugar. Segundo o Departamen­to de Estatístic­a da UFMG (Universida­de Federal de Minas Gerais), a equipe que chegar aos 62 pontos tem 99% de chance de subir.

Esta pontuação, no entanto, pode não ser suficiente. Analisando os últimos cinco Brasileiro­s, a média do quarto colocado foi de 63 pontos. Em 2013, o Figueirens­e subiu com 60; em 2014, o Avaí somou 62; em 2015, o América Mineiro precisou de 65 para subir; em 2016, o Bahia conquistou 63 e no ano passado o Paraná Clube terminou com 64.

E o Londrina sabe que para seguir na briga pelo acesso terá que melhorar muito o seu aproveitam­ento como visitante. Se com Roberto Fonseca o time ganhou 100% dos pontos em casa - seis vitórias -, a campanha longe do torcedor decepciona. Em seis partidas, foram só cinco pontos conquistad­os - três derrotas, dois empates e uma vitória, aproveitam­ento de 27%.

“Tivemos chances de matar os dois últimos jogos fora também. O segredo é não tomar gols e, quando surgir a oportunida­de, temos que fazer. O jogo contra o Sampaio será tudo ou nada para nós e para eles também. Se a gente almeja o acesso, este jogo é muito importante. Um empate ou uma derrota vai nos complicar bastante”, afirmou o goleiro Vagner.

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Anderson Coelho/01-07-2018 Na 13ª rodada, Tubarão empatou com o time maranhense no Café
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