Londrina e a FOLHA,
Exposição no Museu Histórico comemora os 70 anos da Folha de Londrina com textos e imagens inesquecíveis
Acidade de Londrina foi fundada no ano de 1934 e o jornal Folha de Londrina em 1948, por João Milanez, apenas 14 anos depois. No próximo dia 13 de novembro serão comemorados os 70 anos do mais longevo veículo de comunicação da cidade, hoje Grupo Folha de Comunicação - que integra a Folha de Londrina, Portal Bonde e a MultiTV Cidades. Para celebrar este momento, está sendo realizada a exposição “Esta Não é (mais uma) História de Amor”, no Museu Histórico de Londrina, que será aberta neste sábado (20) e pode ser visitada gratuitamente até 27 de novembro, retratando a relação que existe entre o jornal e as pessoas da cidade, seja pelo viés da informação ou pelo lado afetivo. O projeto, que faz parte das várias ações do setentenário, foi idealizado pela equipe de marketing do Grupo em parceria com uma equipe da redação, e elaborado pelo arquiteto Bruno Bazani e o jornalista Douglas Lopes, que já foi repórter do jornal.
De acordo com Nicolás Mejía, superintendente do Grupo, o conceito da exposição começou há cinco anos, quando foi doado todo o acervo físico ao museu para sua digitalização. “Na mesma época, fizemos um levantamento sobre várias capas relevantes para a comemoração daquele ano e percebemos o quanto seria importante todos os cidadãos de Londrina e também de fora terem acesso ao conteúdo”, detalha. Ele espera que a exposição seja um ponto de partida para que mais pessoas queiram conhecer de perto a trajetória do jornal e da cidade. “Ambas as histórias estão conectadas. É fundamental que crianças e adultos vejam todo esse material de perto”, completa o superintendente, acrescentando que, futuramente, a exposição deve ser levada para outros espaços.
A MOSTRA
Segundo a gerente de marketing Daniela Souza, a exposição é dividida em quatro espaços. “A exposição dos 70 anos será um presente da Folha de Londrina para os londrinenses que poderão reviver a história da cidade, do Paraná e do Brasil através do veículo de comunicação”, explica, completando que o tema da exposição segue a campanha institucional dos 70 anos que o jornal prepara para o mês de aniversário.
Ela explica que nos dois primeiros espaços o espectador vai se deparar com capas históricas da FOLHA. Nesses ambientes, o visitante irá transitar entre a Londrina ru- ral da época de ouro do café sem esquecer o cenário agronômico atual dominado pela soja e o trigo - à triste e marcante geada negra, até chegar à Londrina atual, urbana, vertical e marcada por sua pulsante construção civil. “Em um pequeno espaço reservado logo após a entrada, o espectador também poderá observar a réplica de uma mesa com máquina de escrever utilizada pelos repórteres e editores nos primeiros anos de jornal.”
Já o terceiro ambiente reconta a história da FOLHA e sua importância para o Paraná e para Londrina. Neste espaço estão fotos históricas e premiadas que foram publicadas ao longo dos anos e também imagens dos bastidores, tanto da redação como do parque gráfico. “Já o último espaço contempla um espaço interativo onde serão projetadas reportagens do mais recente projeto jornalístico, o Transmídia. Trata-se de um trabalho que envolve diversas plataformas e mídias, apontando a tendência do jornal rumo ao futuro e ao universo digital”, completa.
Os mais relevantes fatos de Londrina, do Paraná e do Brasil ganham destaque na exposição, segundo Adriana De Cunto, chefe de redação da FOLHA: “As fotos e capas do jornal mostram os momentos mais importantes da história da cidade, do Estado e do país.”
Dentre as imagens selecionadas para a mostra ela cita as fotografias da geada de 1975. “Esse foi um dos fatos que mais mexeram com a economia de Londrina e do Norte do Paraná. Tem ainda fotos da publicação da Constituição Federal de 1988; da visita do Papa João Paulo II a Curitiba; do impeachment de Dilma Rousseff; da primeira vez que o homem pisou na lua; e de quando o Londrina Esporte Clube foi Campeão Paranaense de Futebol, em 1992, entre outros”, ressalta.
A chefe de redação também enfatiza que os momentos históricos lembrados na exposição também apontam antigos e novos desafios enfrentados pelo jornalismo impresso. “Há imagens que mostram a FOLHA sendo entregue a cavalo numa época em que não havia celular e nem internet para ajudar na apuração dos fatos. Ao mesmo tempo é inspirador para novos jornalistas constatarem que se hoje a profissão está em fase de transição por conta das mídias digitais, antigamente havia outras dificuldades. A exposição retrata tudo isso mostrando desde a máquina de escrever usada no começo do jornal até a imersão no jornalismo digital por meio da transmissão dos especiais Transmídia produzidos pela FOLHA em vídeos projetados em 360 graus”, conclui.
SERVIÇO