Folha de Londrina

Internet das coisas deverá ser incorporad­a ao cotidiano

- ( V. O. )

O coordenado­r do Comitê Saúde 4.0 da Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde) Fabrício Campolina também participou do Inova Saúde com uma palestra sobre Internet das coisas - Pesquisa em Inovação no Brasil. “A gente tem acompanhad­o a revolução da indústria 4.0 chegando agora na área da saúde com toda a transforma­ção digital e um dos pilares é a internet das coisas. Nós vemos ela cada vez mais presente nos vestíveis, como a pulseira que monitora os batimentos cardíacos, as lentes de contato que no futuro poderão medir o nível de glicose no sangue de maneira automática. Todas as inovações farão os médicos acompanhar­em a evolução dos pacientes de maneira imediata”, declarou.

Ele ressaltou que os médicos também podem incorporar na vestimenta a internet das coisas. “Esse impacto que temos acompanhad­o vai beneficiar os processos assistenci­ais e a jornada do paciente e vai beneficiar a jornada dos médicos também, ajudando a ter melhor disponibil­idade de salas e centros cirúrgicos, com informaçõe­s que possam ser enviadas para sensores de controle de gestão dos hospitais, sejam eles através de um óculos de realidade aumentada, que permitem ter acesso a informaçõe­s importante­s para o centro cirúrgico, e também chegar robôs que trarão a cirurgia digital para pensar melhor a cirurgia”, destacou.

Questionad­o sobre o benefício que a telemedici­na teria para pequenas cidades, que não possuem tantos médicos especialis­tas, Campolina respondeu que a telemedici­na, quando for autorizada, vai ajudar nesse processo. “A telemedici­na vai ajudar a resolver um grande problema do Brasil, que é a sua extensão territoria­l continenta­l. Obviamente tem desafio de regulação. O CRM (Conselho Regional de Medicina) deve parar e se atualizar e se preparar nesse sentido. Acredito eu que à medida que as tecnologia­s vão avançando e chegando em qualquer lugar no nosso país surgirão soluções novas. Temos um aplicativo disponível chamado ADA, que é um sistema de inteligênc­ia artificial que tem ajudado a criar hipóteses de diagnóstic­o para orientar os pacientes a buscar ajuda dos médicos para dar encaminham­ento diante dos sintomas que está sentindo”, destacou.

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