A Londrina que não queremos
É a Londrina que temos. Na condição de morador de Londrina há mais de 60 anos, posso afirmar que este é o pior momento da cidade. Atribuo diretamente ao Executivo e ao Legislativo, que não desenvolvem as funções para as quais foram eleitos, e, também, a nós londrinenses, que não cobramos os direitos que temos na condição de munícipes. A cidade está descuidada, desrespeitada, invadida e insegura. O nosso direito de ir e vir é tirado pelos quase mil moradores de ruas, “despachados” por cidades do Paraná e de São Paulo. Os pichadores estão cada vez mais ousados; parar nos semáforos nos coloca frente a frente com pedintes; vendedores que comercializam produtos alimentícios sem a menor higiene; voluntários profissionais de entidades que desconhecemos; distribuidores de panfletos; ambulantes que voltaram a invadir a nossa cidade; flanelinhas que exploram os condutores de veículos e até ameaçam; despejos irregulares de lixo em praças, calçadas, terrenos particulares e do município; furtos e roubos em creches, colégios, UPAs, comércios e residências; constantes furtos de cabos telefônicos; desrespeito dos “motoqueiros” na aceleração exagerada das suas motos; vagas para cadeirantes, gestantes e idosos não respeitadas. Com a palavra, o Executivo e o Legislativo.
ADONIRO PRIETO MATHIAS (contabilista) - Londrina