Deputado fala em ‘reforma suave’
São Paulo - O deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que “seu sentimento de dentro do Congresso” é de que não será possível votar a reforma da Previdência ainda em 2018. “Ano que vem começaríamos o ano com a reforma”, disse o parlamentar em entrevista ao programa Poder em Foco, do SBT, exibido na madrugada desta segunda-feira (5).
Segundo Eduardo, seria interessante votar uma reforma da Previdência “suave” em 2018 para “dar um gás” para o próximo governo, mas ele ponderou que, caso o projeto não passasse, seria um risco para o presidente eleito. “Se perdêssemos, seria tratado como a primeira derrota de Jair Bolsonaro, antes de ser empossado.”
O deputado explicou que uma reforma “suave” seria, por exemplo, mudar as regras para novos entrantes, sem alterar todas as normas de uma vez só. Ele disse também que o governo tem de dar o exemplo e apertar o cinto sobre as despesas. “Por que de agora em diante não acaba com o auxíliomoradia? De repente, acaba para todo mundo.”
Sobre a aposentadoria dos militares, ele disse que é uma questão que será tratada entre os futuros ministros da Economia e da Defesa, Paulo Guedes e general Augusto Heleno, respectivamente. Mas acrescentou que situações desiguais exigem soluções desiguais, defendendo a diferença entre a Previdência militar e a civil.