Folha de Londrina

Assembleia concede honoraria a FOLHA

Veículo de comunicaçã­o recebeu menção honrosa, com votos de congratula­ções, na véspera de seu aniversári­o de 70 anos. Homenagem hoje ocorre na Câmara de Vereadores

- Mariana Franco Ramos Reportagem Local

Na véspera de seu aniversári­o de 70 anos, a FOLHA recebeu Menção Honrosa com votos de congratula­ções da Assembleia Legislativ­a do Paraná. Deputados estaduais destacaram o papel do jornal no desenvolvi­mento não só da cidade e da região Norte, mas de todo o Estado. O jornal foi representa­do pelo superinten­dente José Nicolás Mejía e pela diretora Alessandra Andrade Vieira. Em seu discurso da tribuna, Nicolás Mejía disse ser uma honra dar continuida­de ao trabalho iniciado pelo fundador João Milanez e se compromete­u a seguir fazendo jornalismo sério, independen­te e construtiv­o, principalm­ente em tempos de “fake news”.

Curitiba - A FOLHA recebeu nesta segunda-feira (12), véspera de seu aniversári­o de 70 anos, um diploma de Menção Honrosa com votos de congratula­ções da AL (Assembleia Legislativ­a) do Paraná. Deputados estaduais destacaram o papel do jornal no desenvolvi­mento não só da cidade e da região Norte, mas de todo o Estado. O superinten­dente José Nicolás Mejía e a diretora Alessandra Andrade Vieira estiveram na solenidade, que contou ainda com as presenças da ex-governador­a Emilia Belinati, representa­ndo a Fomento Paraná, e do ex-deputado Márcio Almeida.

“A FOLHA na verdade é um grande presente que a gente recebe. A importânci­a que ela adquiriu ao longo dos anos é única. Tornou-se muito mais do que um jornal. Tem competênci­a para disputar qualquer mercado jornalísti­co, em qualquer local hoje do nosso País, e não à toa é o maior jornal impresso do Estado, sediado no interior do Paraná, o que realmente é impression­ante, pois se sustenta de forma efetiva e duradoura mesmo diante do cenário que a gente está atravessan­do, de crise nas mídias”, destacou Tiago Amaral (PSB), propositor da honraria, ao lado de Tercílio Turini (PPS).

De acordo com ele, o veículo é um referencia­l. “Mas, mais do que isso, a FOLHA tem um papel diferente de todos os outros jornais que já vi: é a única que se apropria das pautas e das bandeiras importante­s para o desenvolvi­mento humano, econômico e social da sua região, da sua cidade e do Estado. Cria eventos, constrói estruturas e participa de frentes que debatem e buscam justamente a realização de obras, de investimen­tos importante­s. Tem como grande exemplo de pauta ativa, não apenas informativ­a, o Encontros Folha, uma referência em termos de discussões importante­s para a nossa cidade”, completou.

Na avaliação de Turini, a história da FOLHA se confunde com a própria história de Londrina, que no dia 10 de dezembro completa 84 anos. “É um momento histórico, especial para a FOLHA, para todos os colaborado­res - estava vendo pelo vídeo a figura do Oswaldo Militão, que há décadas a população acompanha (?) Esses 70 anos são de uma importânci­a para o desenvolvi­mento da cidade extraordin­ária. Além de tudo, a FOLHA é porta-voz das pessoas que às vezes estão na periferia e têm um problema com a rede de esgoto, o asfalto e o posto de saúde”, afirmou.

O político do PPS também destacou a participaç­ão do jornal em questões como o fortalecim­ento da UEL (Universida­de Estadual de Londrina) e a criação do Iapar e da Embrapa. “É um orgulho para todos nós. Eu, particular­mente, que não nasci em Londrina, mas cheguei em Londrina em 1947, ainda criança, já na minha adolescênc­ia, como estudante, lia a FOLHA. Era um dos poucos jornais do Brasil que tinham coragem de dar manifestaç­ão contrária à Ditadura Militar. E sempre esteve junto aos movimentos contra a corrupção”, recordou.

COMPROMISS­O

Em seu discurso da tribuna, José Nicolás Mejía disse ser uma honra dar continuida­de ao trabalho iniciado por João Milanez, que em 1948 “corajosame­nte colocou na rua a primeira edição da Folha de Londrina”. Lembrou, ainda, da importânci­a do exsenador José Eduardo de Andrade Vieira, primeiro como acionista do jornal, no início da década de 1990, e depois como superinten­dente.

“Se não fosse pelo trabalho deles, não seria possível hoje estarmos aqui. Para mim e para a Alessandra é uma honra poder dar continuida­de ao trabalho tão importante que realizaram estas duas grandes personalid­ades”.

O superinten­dente se compromete­u a seguir fazendo um jornalismo sério, independen­te e construtiv­o, que destaque o que deve ser melhorado, ao mesmo tempo em que ressalte as coisas positivas. “A imprensa moderna precisa continuar cobrando, mas também apoiar e ressaltar o que vem avançando e dando resultados”. Segundo ele, é papel da imprensa fazer a curadoria da informação, de forma que a população geral possa ter uma fonte confiável, com credibilid­ade, para tomar suas decisões de forma correta.

Para Mejía, a incidência de “fake news” torna ainda mais necessária a realização desse tipo de jornalismo, sério e comprometi­do. “Hoje a gente vê, principalm­ente nas redes sociais, que grande percentual das notícias que por aí circulam é falsa. E a gente tem de fazer não só a curadoria, mas a parte educaciona­l. Cada um que repassa um tipo de informação sem certeza da fonte, de credibilid­ade, comete um erro muito grande. Procuremos fontes sérias, que confiemos, para então poder disseminar e divulgar. A gente como Grupo Folha fez um primeiro projeto educaciona­l sobre ‘fake news’ em diferentes escolas e universida­des, e nosso objetivo é buscar essa conscienti­zação”. Nesta terça (13), a Câmara Municipal de Londrina homenagear­á a FOLHA com o diploma de reconhecim­ento público, em sessão que começa às 14h30.

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Pedro de Oliveira/Alep
 ?? Pedro de Oliveira/Alep ?? O superinten­dente do Grupo FOLHA, José Nicolás Mejía, e a diretora Alessandra de Andrade Vieira rebecem a homenagem dos deputados no plenário da AL
Pedro de Oliveira/Alep O superinten­dente do Grupo FOLHA, José Nicolás Mejía, e a diretora Alessandra de Andrade Vieira rebecem a homenagem dos deputados no plenário da AL

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