CLÁUDIO HUMBERTO
Futuro governo se articula contra eventual candidatura de Renan Calheiros à presidência do Senado
Futuro governo age contra candidatura de Renan
O futuro governo se articula contra eventual candidatura à presidência do Senado de Renan Calheiros (MDB-AL), um aliado do PT e do presidiário Lula. Flávio Bolsonaro (PSL), o mais votado senador do Rio de Janeiro, filho do presidente eleito disse ontem que o futuro presidente da Casa “precisa ter ficha limpa”, o que não é o caso do alagoano, que “ainda responde a muitas acusações em aberto”. Ele se referia a ao menos 13 investigações em curso contra aliado de petistas.
Atropelamento
Do alto de 4,3 milhões de votos, Flávio Bolsonaro adverte que Renan quer “atropelar os novos senadores antes que eles cheguem”.
Fim da extorsão
O senador Flávio Bolsonaro diz que acabou no Brasil “a prática de criar dificuldades para extorquir o presidente em busca de cargos”.
Outras frentes
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, que sinaliza apoio a Bolsonaro, será chamado a agir com a firmeza que se espera de um aliado.
Canoa furada
O recado para Kassab é claro: se o PSD quer apoiar o futuro governo, o senador Otto Alencar (BA) deve desembarcar da canoa de Renan.
Bolsonaro prefere Viviane Senna na Educação
O nome preferido do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para o Ministério da Educação é o da psicóloga Viviane Senna, irmã do falecido campeão mundial de Fórmula 1 Ayrton Senna. Se ela topar, será anunciada ministra. Viviane visitou o presidente eleito em 19 de outubro a convite dele, para “conversar sobre educação”. Ela negou ter sido convidada, mas é exatamente quem ele gostaria de nomear ao cargo.
Trabalho social
Viviane desenvolve um trabalho de apoio a educação, do qual o presidente é admirador, que já capacitou mais de 60 mil professores,
Apoio a educação
Ela preside o Instituto Ayrton Senna, que faz parcerias com governos para apoiar escolas. Atende a 1,5 milhão de crianças por ano no País.
Ela é psicóloga
Graduada em psicologia pela PUC-SP, Viviane Senna atuou como psicoterapeuta e na formação de terapeutas.
Xô, ativistas
Deve ser definido nesta quarta o ministro das Relações Exteriores de Bolsonaro, com a missão reparar os estragos de diplomatas com opção preferencial pelo PT, pagos pelo governo para falar mal do País lá fora.
Quem não será
Luiz Fernando Serra não deve ser chanceler por suas ligações ao PT, ao megalonanico Celso Amorim e ao escândalo de tráfico de influência de Lula na África. Mas até ontem ele rondava o Governo de Transição.
O que eles querem, eu também quero: dinheiro"
Jair Bolsonaro, presidente eleito, sobre o que espera de governadores, nesta quarta