Folha de Londrina

Artesanato vendido on-line é opção de renda extra

- (A.M.P.)

A produção de tiaras, laços e bonecos complement­a a renda da artesã Tatiani Cristina Bitencourt Batista, 39. Há três meses ela decidiu se dedicar mais a finco ao artesanato. Ela produz os produtos nos intervalos das atividades do salão de beleza da família. A estratégia de venda é por meio dos grupos de Whatsapp e Facebook, mas a meta é futurament­e abrir uma loja em algum marketplac­e específico de produtos autorais. “Ainda não tenho quantidade para vender nestes sites, mas daqui um tempo quem sabe”, afirmou. “A internet facilita, pois você não tem o gasto com o aluguel de um espaço, não fica presa ao horário e local fixo”, avaliou. Segundo ela, o trabalho artesanal costuma render em média R$ 500 por mês. “É uma renda boa, mas espero que cresça para que possa me dedicar só ao laços. Hoje, já tenho MEI (microempre­endedor individual) de artesã”, contou.

Batista tem se aventurado de leve no Mercado Livre, mas só aceita a venda por encomenda. O CEO da Marketplac­e Brasil, Rafael Colombo Dias, lembra que os empreended­ores que entram para os shoppings virtuais precisam considerar que cada lugar possui regras específica­s de repasse financeiro. “Após o marketplac­e receber o pagamento do cliente, há um período em que ele irá reter o dinheiro para após fazer o repasse para a conta do vendedor. O empreended­or estar atento a esses prazos é de extrema importânci­a para programar o seu fluxo de caixa”, alertou Dias. Os prazos costumam variar em média de 15 a 40 dias após a venda.

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Ricardo Chicarelli A artesã Tatiani Batista reforça o rendimento mensal com a venda de seus produtos por meio de redes sociais: meta é colocar-se em algum marketplac­e específico de produtos autorais

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