Folha de Londrina

A economia dos grãos

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O Brasil ocupa a segunda posição na produção global de grãos com milho e soja com 10% e 30%, respectiva­mente, ficando abaixo somente dos Estados Unidos. De acordo com um levantamen­to recente feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a), a agropecuár­ia puxou para cima o resultado da economia brasileira. Para termos uma ideia de comparação, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou alta de 1%, enquanto a agropecuár­ia teve avanço de 13%.

Entre os produtos que se destacaram estão o milho (55,2%) e a soja (19,4%). Esses dados mostram a relevância dos grãos para a economia brasileira, inclusive para o nosso abastecime­nto interno, já que são utilizados como produtos base para outras indústrias, como óleos, ração animal e até combustíve­is, como é o caso do milho.

O uso do cereal na produção do etanol foi impulsiona­do pela abundância, pela queda dos juros e pelas boas perspectiv­as para o consumo de combustíve­l no País, visto que a demanda tem crescido devido ao alto custo da gasolina. O Estado do Mato Grosso, por exemplo, possui quatro usinas de etanol de milho, além de mais sete em construção ou sendo ampliadas ainda este ano, com previsão de três bilhões de litros nos próximos cinco anos.

Os grãos também são insumos importante­s para exportação brasileira. Segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecime­nto), estima-se que a safra de soja de 2018/19 alcance entre 117 e 119,42 milhões de toneladas, enquanto a de milho pode chegar até 91,1 milhões de toneladas.

O feijão também é de suma importânci­a para o mercado brasileiro. De acordo com as informaçõe­s divulgadas pela Apex-Brasil (Agência Brasileira de Exportaçõe­s e Investimen­tos), o Brasil vem ganhando visibilida­de internacio­nalmente nesse mercado, com destaque para as transações com a Índia, que em 2017 importou cerca de US$ 34 milhões de dólares.

Esse cenário nos mostra que já não é mais possível contar com as condições climáticas, tendo em vista que estas podem afetar diretament­e essas culturas. Por exemplo, alguns produtores aguardaram a chegada das chuvas para iniciar o plantio, por outro lado muita chuva também pode prejudicar a plantação.

No mercado já é possível encontrar produtos que garantem mais tolerância da planta caso não haja água em abundância, alguns que auxiliam no enraizamen­to da muda, soluções que conferem à semente um desenvolvi­mento mais rápido e vigoroso e fertilizan­tes especiais que garantem maior produtivid­ade.

Hoje em dia, é imprescind­ível o investimen­to em tecnologia­s que auxiliem o produtor com o cultivo da sua lavoura, desde produtos que mantenham a fisiologia da planta 100% saudáveis, até sistemas de monitorame­nto mais sofisticad­os.

Hoje em dia, é imprescind­ível o investimen­to em tecnologia­s que auxiliem o produtor com o cultivo da sua lavoura, desde produtos que mantenham a fisiologia da planta 100% saudáveis, até sistemas de monitorame­nto mais sofisticad­os"

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