PERIGO – A realização de obras nas vias urbanas exige atenção redobrada dos motoristas. Na rotatória entre as avenidas Leste-Oeste e Dez de Dezembro, onde será erguido um viaduto, a instalação de tapumes bloqueia a visão e torna o tráfego ainda mais perig
Construção de viaduto e a duplicação da Faria Lima são algumas das intervenções realizadas na cidade
Algumas intervenções que estão sendo realizadas em Londrina exigem que os motoristas e pedestres fiquem atentos em relação ao trânsito. Quem passa pelos locais onde ocorrem obras ou serviços de manutenção precisa ficar atentos à movimentação de trabalhadores ou das máquinas e também respeitar a sinalização para evitar acidentes.
Na rotatória das avenidas Leste-Oeste e Dez de Dezembro (zona leste), onde será construído um viaduto, um tapume que protege o canteiro de obras foi montado ao redor do monumento “O Passageiro”. No entanto, ele prejudica a visibilidade dos motoristas. “Não dá para ver quando os carros saem de lá (do canteiro). Acho um perigo”, destacou Adriano Santos, que passava pelo local.
O diretor Oscar Nogami, da construtora Hejos, responsável pela obra, destacou que as duas avenidas atendem quem vai para o Terminal Rodoviários e para o Shopping Boulevard e qualquer interferência é bem complicada. “Está prevista neste fim de ano a mudança de local da infraestrutura, da parte de energia e internet, com a transferência dos postes e de fiação. Também já estamos implantando a infraestrutura de drenagem. Daqui a pouco começam os tumultos grandes no trânsito”, observou. O engenheiro civil Hilton Yutani destacou que as obras de implantação da nova drenagem urbana já iniciaram, assim como o alargamento da via ao lado da rodoviária. “A rua Norman Prochet já está ‘travada’ e não passa mais carro. Vamos ligar a Norman Prochet com o viaduto que já existe aqui. A rua Atílio Otávio Bizato não vai mais existir para dar lugar a praça para qual será implantado o monumento”, explicou.
“Na primeira semana do ano que vem as duas avenidas (Leste Oeste e Dez de Dezembro) devem ser totalmente interditadas. No dia 7 de janeiro está programado para travar tudo, não vai mais passar mais carro. Na pior das hipóteses essa interdição vai durar até o fim da obra, que vai levar 450 dias para ficar pronta a partir do dia 24 de agosto deste ano”, detalhou Yutani. “As pessoas têm que saber que aqui a interdição será total e precisam procurar rotas alternativas. Embora agora a obra cause transtornos, depois que o viaduto ficar pronto o pessoal vai agradecer, porque não vai ter mais congestionamento. Hoje fica tudo parado”, destacou.
ZONA OESTE
Em outro ponto da cidade, as obras de duplicação da avenida Faria Lima (zona oeste), que liga a UEL (Universidade Estadual de Londrina) à avenida Maringá, estão na primeira fase e ainda não afetaram significativamente o trânsito. Isso porque a construção da nova pista de rolamento ocorre em uma área em que já existe um recuo, porém, como ela irá cruzar as entradas e saídas do bairro Colina Verde, futuramente há a previsão de interdição das ruas Guilherme Farel, Martinho Lutero, Colina Verde, Flor-de-Primavera, Campo Grande, Bento Munhoz da Rocha Neto. “Essas interdições serão parciais. Nós ainda não temos o cronograma de quando elas ocorrerão, porque depende do andamento da obra e do clima. O prazo é de sete meses para ser concluída a partir da assinatura do contrato, o que deve ocorrer em maio. Neste momento realizamos a terraplenagem e as galerias pluviais. As interdições devem ocorrer quando fizermos a base e a sub-base da pista de rolamento”, explicou.
Mas a recomendação de reduzir a velocidade perto do local onde os operários estão trabalhando é a mesma, pois há muitas pessoas circulando pelo local e a atenção não deve ser dispersa. Além disso, a Faria Lima possui muitas pessoas circulando, já que existem uma clínica nas proximidades e também é rota para estudantes universitários. A estudante Ariadne Cristina Romano caminhava pela via quando foi abordada pela reportagem e afirmou que por hora a obra não tem causado transtorno. O motorista Valeri Gonçalves só circula pelo bairro Colina Verde para fugir do trânsito de vias mais movimentadas, como a PR-445 ou a rua Bento Munhoz da Rocha Neto. “Eu só passo por aqui quando preciso realizar entregas na Gleba Palhano. Para mim, se fecharem aqui, não vai influenciar muito, porque passo pouco na região. Se precisar eu dou a volta”, destacou.