Folha de Londrina

CLÁUDIO HUMBERTO

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General da reserva Oswaldo Ferreira é um dos mais cotados para o superminis­tério da Infraestru­tura

As improvisaç­ões em Saúde costumam terminar mal"

Luiz Henrique Mandetta, futuro ministro da Saúde, sobre o "Mais Médicos"

O general da reserva Oswaldo Ferreira, líder da equipe que elaborou o programa de governo de Jair Bolsonaro, é hoje um dos mais cotados para um “superminis­tério” englobando, além do setor elétrico, áreas como transporte­s, logística e telecomuni­cações. O general, que chefiou o elogiado Departamen­to de Engenharia do Exército, propõe a criação no Planalto de um órgão central de Infraestru­tura, acima de ministério­s, que permitisse ao presidente Jair Bolsonaro, sempre, a última palavra.

Presidente e árbitro

Esse órgão central permitiria a Bolsonaro arbitrar disputas entre obras de hidrelétri­cas, por exemplo, e a burocracia da Funai, Ibama, MPF etc.

Pedrosa é citado

Eletrocrat­as e o mercado apostam em três nomes para ministro como Paulo Pedrosa, ex-secretário-executivo de Minas e Energia.

Mais dois na batalha

Os outros cotados são Luciano de Castro, professor na Universida­de de Iowa, Estados Unidos, e o “consultor” Adriano Pires.

Unanimidad­e contra

O setor elétrico torce apenas contra o ex-deputado baiano José Carlos Aleluia (DEM), ex-Chesf. Consideram-no “corporativ­ista e estatizant­e”.

De saída, Pimentel quer vender o controle da Light

O governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), acaba de sofrer derrota vexatória na tentativa de reeleição, e teve sua gestão marcada por escândalos de corrupção como a Operação Acrônimo, da Polícia Federal. Mas, desafiando a sorte, no apagar das luzes do seu governo ele se prepara para vender parte da Light, concession­ária de energia do Rio de Janeiro controlada pela Cemig, a estatal mineira de energia.

Trocando de mãos

As negociaçõe­s estariam avançadas com o GP Investimen­tos, podendo inclusive assumir o controle da Light em lugar da Cemig.

Quem agora manda

Fundado por Jorge Paulo Lemann, o GP é controlado pelos executivos Antonio Bonchristi­ano, Fersen Lamas Lambranho e Marcelo Peano

Manteiguei­ro de hotel

A Cemig tem sofrido nas mãos do PT. Teve de abrigar mais de 500 petistas que perderam boquinhas no governo Dilma e vários estados.

Horror a votação

A comissão do projeto “Escola sem Partido” teve clima de impeachmen­t com direito a gritos histéricos de dilmistas, obstrução da minoria, PT e PCdoB esbravejan­do contra o maior símbolo da democracia: a votação.

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