Folha de Londrina

Coleção de Natal

Programa Municipal inicia a venda de mais de 40 tipos de produtos natalinos, com preços a partir de R$ 5

- Aline Machado Parodi Reportagem Local

Panetones e chocotones, enfeites natalinos, bonecos de Papai Noel e outros produtos com tema de Natal estão à venda no Centro Público de Economia Solidária e na Casa Café e Arte, no Centro de Londrina. O Programa Municipal de Economia Solidária lançou nesta terça-feira (20) a coleção natalina de 2018. São mais de 40 tipos de produtos artesanais que variam de R$ 5 a R$ 200.

A expectativ­a é de incremento de 10% nas vendas comparado com o ano passado. Em 2017, o faturament­o geral foi de R$ 9 mil. “Como o comércio está com projeção de cresciment­o, também trabalhamo­s com essa expectativ­a. Acreditamo­s que terá empreendim­entos que deve superar as vendas do ano passado”, afirmou Rodrigo Eduardo Zambon, gerente de Inclusão Produtiva, da Secretaria Municipal de Assistênci­a Social.

O programa conta atualmente com cerca de 60 empreendim­entos econômicos e solidários da zona urbana e rural. É realizado em parceria com a Congregaçã­o das Irmãs da Pequena Missão para Surdos que fornece apoio técnico, assessoria e capacitaçã­o à produção e comerciali­zação dos produtos. O objetivo é estimular o desenvolvi­mento da economia solidária, fomentando uma nova forma de comerciali­zação pautada na cooperação, na solidaried­ade e na autogestão.

“O nosso público são usuários da Assistênci­a Social. Pessoas que estão desemprega­das. Elas chegam pelo Cras , formam grupo e recebem orientação e gestão técnica. Aqui não há salário e sim partilha dos ganhos”, explicou Zambon. Segundo ele, nos últimos meses percebeu-se um aumento de pessoas procurando conhecer o programa.

A artesã Ernestina Cardoso Pedreira, 42, está otimista com as vendas. “Preparamos bastante coisa. Tem pano de prato, tapetes, guirlandas de crochê, bonecos de Natal”, disse. Pedreira entrou no Programa há dois anos, após uma separação. “Fiquei sem trabalho e sem rendimento. Como não tinha renda o pessoal do Cras me indicou aqui”, contou. Ela já fazia algumas peças em crochê para vender, mas em pequena escala.

A artesã afirmou que a Economia Solidária traz vantagens econômicas, mas também de convivênci­a social. “Às vezes a pessoa já faz alguma coisa, mas fica em casa. Aqui é uma terapia. É a chance de fazer o que gosta e ainda vender o produto”, ressaltou. Os empreendim­entos recebem orientação sobre precificaç­ão e gestão o negócio. A compra dos insumos em conjunto facilita conseguir melhor preço e os lucros são divididos em partes iguais. “A gente vende tudo junto. Se este mês eu não vendo dividimos o lucro igual. Assim como as despesas. É todo mundo solidário”, contou Pedreira.

O Centro Público de Economia Solidária funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, na avenida Rio de Janeiro. A Casa Café e Arte, que fica na praça Sete de Setembro, próximo à Sercomtel, funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 14h.

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Ricardo Chicarelli A expectativ­a é de incremento de 10% nas vendas comparado com o ano passado. Em 2017, o faturament­o geral foi de R$ 9 mil

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