Agro Bit Brasil trouxe a Londrina tecnologias promissoras para o campo, além de debater, apresentar e aproximar produtores de informações disponíveis para a área
Um estudo da Associação Brasileira de Startups aponta que o Paraná é um dos cinco estados brasileiros que concentra o maior número de agtechs do País. O Estado concentra 10% desse movimento recente mas intenso - que por meio de tecnologias ligadas ao agro dentro de um ecossistema que respira inovação, está transformando a agropecuária mundial, independentemente se estamos tratando da produção de olerícolas numa pequena propriedade ou confinamento de gado em áreas altamente valorizadas, por exemplo.
Uma ideia multidisciplinar de jovens engajados em diferentes áreas da tecnologia, associada a uma aceleradora ou incubadora, com a mentoria correta de instituições de pesquisa, cooperativas ou outros players do setor é fundamental para que esse ecossistema funcione de forma efetiva. Londrina, sem dúvida, tem sido um case de sucesso e três anos após realizar o primeiro hackathon voltado ao agro do País, começa a colher frutos importantes. Esta semana, durante o evento Agro Bit Brasil, a Folha Rural encontrou tecnologias promissoras de aproximadamente 70 startups que, sem sombra de dúvida, têm todo o potencial para galgar espaço no agronegócio e fazer parte do dia a dia de produtores.
Foram dois dias intensos no Parque Ney Braga, em um espaço criado para debater, apresentar e aproximar os produtores rurais e players do agronegócio à tecnologia e informações disponíveis nesta área. Foram realizadas cerca de 50 palestras, com especialistas vindos de vários estados do País, além da Austrália, Estados Unidos, Israel, França e Paraguai. A reportagem conversou com jovens de diferentes perfis e formações profissionais, que juntos