CELEBRAÇÃO
Festival, em comemoração às sete décadas da Folha de Londrina, reuniu cinco grupos musicais londrinenses
Comemoração pelo aniversário da Folha de Londrina foi marcada por muita alegria e música de qualidade neste domingo (25). Festival Folha 70 Anos reuniu cinco bandas em palco montado às margens do lago Igapó 2 e atraiu grande público.
AFolha de Londrina completou 70 anos no último dia 13. Neste domingo ensolarado (25), mais uma celebração da longevidade do periódico: o Festival Folha 70 anos reuniu cinco bandas às margens do lago Igapó 2, na região central.
O espetáculo teve início às 17h com a apresentação do Londrina
Jazz Band, levando o público a um oásis de conforto. Foi a primeira vez que a Londrina Jazz Band subiu ao palco com esse nome. Os músicos conquistaram o público interpretando clássicos como “Caravan”. A família do músico e servidor público Manuel Inácio, 42, elogiou a apresentação. Assim como a arquiteta Ana Flávia Bueno, 32, que costuma acompanhar a programação de jazz e blues da cidade. “Muito bom”, definiu. A festa teve ainda a “adesão” de pets. A médica veterinária Ana Sammi, 31, levou Blade, seu cachorro, para participar. “É tranquilo, ele não se incomoda com o som”, contou.
Para o superintendente da FOLHA, José Nicolas Mejía, a comemoração dos 70 anos é uma festa. “Festa é alegria, alegria é música e música é família. É um momento para compartilhar com todos que fazem possível essa comemoração, que é o público, que é o leitor, os colaboradores, a família dos colaboradores e o público em geral”, explicou. Ele acrescentou que a melhor forma de comemorar os 70 anos é por meio de um festival. “Um presente para Londrina e todos que fizeram o possível para os 70 anos da Folha”, disse.
Foi possível ouvir do jazz ao reggae com cerveja artesanal e açaí. Ao fim da apresentação da Londrina Jazz Band, subiu ao palco a banda Mamaquilla. Som tradicional londrinense, a banda tem 16 anos, catártica para quem costumava ouvir a banda na adolescência, como a psicóloga Nathália Denardo, 23. “É muito legal para quem os acompanhava desde as festas na chácara Betel”, lembrou.
Já a pequena Melissa, de apenas um ano, acompanhou mais um festival . “Ela já foi em vários”, disse a mãe, Luana Janaína do Prado. “Tudo que é a céu aberto a gente leva ela”.
Apresentou-se em seguida o renomado guitarrista Kiko Jozzolino. O músico levou todos a cantar em uníssono “Easy like sunday morning”. Depois, foi a vez da banda Folks’n Folks, com música pop. “É uma expressão muito boa para Londrina misturar esses ritmos, esses estilos”, contou a vocalista Renata Sorria. Produtor musical do evento, Jozzolino disse que a festa foi uma valorização da cultura da cidade. “Diferentes tipos de músicos, de Londrina para Londrina”, expôs. Ele, que foi curador das atrações, destacou que a ideia do festival foi unir diferentes estilos. “Foram as bandas mais influentes na cidade”, alegou.
Quando se trata de festa, o Bloco Bafo Quente é perito: eles subiram ao palco e fizeram o público pular, beber e suar. Na hora da diversão, a bateria entoou Jorge Ben Jor e encerrou o bom
É uma expressão muito boa para Londrina misturar esses ritmos, esses estilos”
som ao ar livre no festival, que durou cerca de quatro horas, em frente ao Green Açaí (Rua Bento Munhoz da Rocha Neto, 673). O evento foi gratuito e aberto para crianças e adultos e contou com o patrocínio da Vectra, Cooperativa Integrada e Viação Garcia.
EXPOSIÇÃO
E a exposição “Esta não é (Mais Uma) História de Amor”, sobre as sete décadas de história da FOLHA, pode ser visitada gratuitamente no Museu Histórico (rua Benjamin Constante, 900) até esta terça-feira (27). O museu está fechado nesta segunda e na terça abre das 9h às 11h30 e das 14h30 às 17h30.