Índice de abstenção no vestibular da UFPR é de 5,5%
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Curitiba Um total de 11.656 candidatos compareceram ao primeiro dia da segunda fase do vestibular 2018/2019 da UFPR (Universidade Federal do Paraná), realizada na tarde deste domingo (25) em Curitiba, Palotina, Matinhos, Toledo e Jandaia do Sul. Com 684 ausentes entre 12.340 aprovados na primeira fase, o índice de abstenção foi de 5,5%. O número menor de candidatos nesta etapa resultou em um dia tranquilo nos locais de prova - a exemplo do Centro Politécnico, que recebeu a maior parte dos candidatos. Houve algum trânsito na região perto do horário de fechamento dos portões, mas não foram relatadas maiores dificuldades. Um fiscal relatou que ter visto apenas um candidato chegando após o fechamento dos portões.
O clima era de tranquilidade no campus da UFPR. Enquanto esperava o filho terminar a prova, o casal Lourdes e Reginaldo Boaron, de Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba) aproveitou a tarde amena para tomar chimarrão. Eles não demoraram a abrir a roda para Gilmar Frigeri, que veio de Caçador, no Meio-Oeste catarinense, para acompanhar o filho. “Vamos distribuindo”, brincou Lourdes, contando que o ano foi corrido para o filho, Igor, que presta vestibular para engenharia mecânica. “Ele merece, porque estudou bastante, disse.
Os candidatos começaram a sair uma hora e meia após o início da prova. . “Foi bem mais fácil do que eu esperava”, contou Yan Ferreira Lima Perius, que saiu do município de Teixeira Soares, nos Campos Gerais, para tentar engenharia civil. Candidata a uma vaga de engenharia mecânica, Andressa Mathias Pedroso concordou que a prova de Produção de Textos estava mais simples neste ano. Ela fez a prova como treineira em 2017. “Para mim, texto é tranquilo. Sempre gostei de escrever”, contou a estudante.
Já Renan Nakahara, de Londrina, garantiu há alguns anos sua vaga em engenharia mecânica na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), campus Londrina, mas quer tentar a vaga para poder se mudar para Curitiba. “Quero ir para onde há um polo industrial mais forte, já que Londrina é uma cidade mais comercial”, contou. Ele disse que, por já estar no meio acadêmico, teve uma vantagem em relação aos outros. “Só precisei lembrar algumas coisas.”