Folha de Londrina

Rivais apelam contra final em Madri

- Das agências

São Paulo - O anúncio da mudança da final da Libertador­es para Madri, feito pela Conmebol na quinta-feira (29), não encerra a questão e o assunto ainda deve ser muito debatido nos tribunais.

O River Plate não aceita a alteração e irá apelar na confederaç­ão para que a partida seja disputada no Monumental de Núñez, que deveria ter recebido o jogo no último fim de semana antes dos adiamentos por conta da confusão com o ônibus do Boca Juniors.

Desde o anúncio de que a decisão seria adiada, o River bateu o pé para que, primeiro, a competição fosse decidida no campo. Isso porque o Boca Juniors, na manhã de domingo (25), entrou com um pedido na Conmebol para que a final fosse suspensa e o clube declarado campeão.

Na quinta, a Conmebol negou o pedido do Boca e anunciou a realização do confronto no estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid. A entidade também informou as punições que serão dadas ao River Plate. O clube terá de fazer os dois próximos confrontos como mandante em 2019, em torneios da confederaç­ão sul-americana, sem a presença de público. Será obrigado também a pagar uma multa de US$ 400 mil (cerca de R$ 1,5 milhão).

Além do pedido de apelação para que o jogo não seja na Espanha, o River também entrará com recurso para retirar ou, no mínimo, aliviar as sanções anunciadas pela Conmebol.

Já o Boca Juniors anunciou que vai recorrer da decisão e indicou que pode acionar a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) para ser declarado campeão da Libertador­es. Para isso, se baseia em três artigos (8, 13.2 e 18) e considera responsabi­lidade do mandante (River Plate) os ataques ao ônibus da equipe antes da partida ser suspensa.

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