Pato vence o Atlântico Erechim na prorrogação e conquista Liga Nacional
Defesa do goleiro Djony no último segundo garante primeiro título de um clube paranaense na história da competição
Fora de casa, o Pato Futsal perdeu no tempo normal por 4 a 2, mas derrotou na prorrogação os gaúchos do Atlântico Erechim por 2 a 1, para dar no domingo (9) o primeiro título da Liga Nacional à sua torcida e ao Estado do Paraná, em jogo carregado de emoção e drama. Ernandes (duas vezes), Alemão e Di Maria fizeram os gols que garantiram a taça, mas o goleiro Djony teve papel decisivo, com uma defesa no último segundo do duelo.
Depois de uma goleada por 6 a 0 em casa, a equipe de Pato Branco precisava de um empate no tempo regulamentar para encerrar a escrita paranaense na Liga Nacional. No entanto, o Atlântico mostrou um ímpeto de jogo bem maior e abriu logo 2 a 0, com gols de Keké.
Alemão, em desvio de escanteio, diminuiu para o Pato. Porém, antes do fim da primeira etapa, o Atlântico fez o terceiro com Café.
No segundo tempo, a equipe gaúcha fez o quarto no primeiro ataque e encaminhou a partida à prorrogação, com Selbach. O Pato ainda fez mais um com Ernandes, mas desperdiçou muitas chances e o jogo foi para a prorrogação.
No tempo extra, a vantagem se inverteu e eram os visitantes que precisavam da vitória, já que o time de Erechim teve melhor campanha na primeira fase. Os jogadores do Pato partiram para o ataque e marcaram logo no primeiro minuto, novamente com Ernandes.
O Atlântico teve chance de gol em tiro livre direto, no fim da primeira etapa. Café bateu forte, a bola bateu na trave, voltou nas costas do goleiro Djony e foi para as redes.
Nos últimos cinco minutos, o Pato se lançou ao ataque e perdeu várias chances. Ao usar o goleiro linha, o time paranaense finalmente conseguiu o gol, a 1min12s do fim. Depois de girar a bola de um lado a outro, Di Maria apareceu livre na ponta, ameaçou chutar para deixar um zagueiro no chão e chutou, sem chances.
A emoção não acabou até o último segundo. Com cobrança de lateral no campo de ataque, o goleiro Djony saltou e defendeu chute a queima-roupa, para garantir o primeiro título de uma equipe paranaense na Liga.
Em 23 edições, são cinco troféus para Carlos Barbosa (RS), quatro de Jaraguá (SC), três da Ulbra (RS), dois da Intelli Orlândia (SP) e mais dois do Atlético-MG. Com uma taça, aparecem agora Pato, Internacional (RS), Vasco da Gama (RJ), Joinville (SC), Santos, Brasil Kirin (SP) e Corinthians. Campeão mundial em 2015, o time de Erechim continua sem conquistar a LNF.