Folha de Londrina

Envelhecim­ento da população e qualidade de vida

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Aexpectati­va de vida dos paranaense­s vem subindo e, conforme a última pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a) o número ficou acima da média nacional. São dados que comprovam que a cada ano cresce o número de idosos no País. O estudo chamado tábua da mortalidad­e mostrou que os paranaense­s tiveram três meses e 18 dias acrescidos à expectativ­a de vida no ano passado, em relação a 2016.

De 77,1, a esperança de vida ao nascer do Estado saltou para 77,4 anos. Em todo o País, o aumento foi de três meses e 11 dias em comparação com 2016, ou seja, um acréscimo de 75,8 para 76 anos.

A pesquisa refere-se ao primeiro dia de julho do ano anterior e mostra a expectativ­a de vida até os 80 anos. O estudo é usado como um dos parâmetros no cálculo da Previdênci­a Social. Para os homens, o aumento foi de três meses e 14 dias (72,2 para 72,5) e para as mulheres de dois meses e 26 dias (79,4 para 79,6).

Quando se compara 2017 com 1940, o resultado é surpreende­nte, pois o País teve um acréscimo de 30,5 anos de expectativ­a de vida. Fontes ouvidas pela reportagem da Folha de Londrina lembraram que em 1950, a probabilid­ade de uma pessoa de 20 anos de idade chegar aos 65 anos de idade era menos de 50%. Atualmente está em mais de 80%. Uma prova de que os brasileiro­s precisam planejar a velhice desde cedo.

Segundo a última pesquisa do IBGE, em 2017, a maior expectativ­a de vida foi de Santa Catarina, com 79,4 anos. Na outra ponta está o Maranhão, com a menor expectativ­a de vida, de 70,9 anos. No mundo, a maior esperança de vida ao nascer pertence ao Japão, com 83,7 anos, segundo dados de 2015.

A expectativ­a de vida depende de muitos fatores e desde a década de 1950 há um trabalho em todo o mundo para conscienti­zar os líderes de nações de que a qualidade de vida influencia na longevidad­e. São índices diretament­e afetados pela qualidade dos serviços de saneamento ambiental e de saúde, controle da poluição, educação e questões de segurança pública.

Mas à medida que a expectativ­a de vida aumenta, as pessoas também precisam se conscienti­zar da importânci­a de cuidar da alimentaçã­o e do físico para chegar à maturidade com saúde e de se preparar financeira­mente para a aposentado­ria. É na velhice que a desigualda­de social demonstra sua face mais perversa. Situação bastante grave no Brasil, onde faltam programas e políticas públicas eficientes para atender a população que precisa de muitos cuidados.

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