Novo jeito de selecionar profissionais
A geração z encontra um mercado em mudança com discussões de novas formas de trabalho, que fogem das regras consagradas da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas). E essas novas formas também passam por novos processos de seleção. “Para que a pessoa possa ter sucesso, ela precisa entender a vaga e a empresa. O posicionamento dela no mercado em relação ao cliente e ao trabalhador. Isso é importante para fazer uma boa escolha”, aconselha Bia Nóbrega, coaching e executiva de Recursos Humanos.
Para o consultor empresarial Wellington Moreira os departamentos de RH precisam desenvolver um novo olhar. Um olhar para as experiências de vida como morar fora do país, comportamento nas redes sociais, se fez voluntariado. “Os gestores estão vendo como as pessoas lidam com os desconfortos da vida”, diz Moreira.
O estudo do LinkedIn, Tendências Globais de Recrutamento 2018, que entrevistou mais de 8 mil especialistas em recursos humanos, aponta que a contratação de talentos se tornou extremamente transacional. As buscas por candidatos, a série de entrevistas e a triagem repetitiva são cansativas, ineficientes e mesmo entediantes. “Estamos em uma nova era de recrutamento, que se concentra nas partes mais gratificantes do trabalho, a humana e a estratégica.”
O estudo Futuro do Trabalho faz um alerta: é preciso investir no desenvolvimento de talentos em todo o ciclo de vida útil e produtiva - por meio da educação e do emprego - porque isso aumenta o capital humano.
Dados da pesquisa confirmam que a especialização e a capacidade do indivíduo se expandem à medida que ele começa a trabalhar. Essa divisão de responsabilidade das escolas com o mercado de trabalho pode promover uma verdadeira revolução nos sistemas educacionais e nas tomadas de decisão das empresas.