Folha de Londrina

Apae de Jataizinho ganha sala de informátic­a

Recurso para compra dos equipament­os foi repassado pela Fundação Banco do Brasil para a escola, que atende 80 alunos

- Simoni Saris Reportagem Local

Jataizinho

- Os alunos especiais matriculad­os na Escola Professor Evilázio Rangel Cordeiro, em Jataizinho, na Região Metropolit­ana de Londrina, ganharam uma sala de informátic­a com equipament­os adaptados. A escola, que funciona desde 1977, é mantida pela Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepciona­is) e atende atualmente 80 alunos a partir de zero ano com deficiênci­a intelectua­l, transtorno global de desenvolvi­mento e múltiplas deficiênci­as. A instituiçã­o oferece educação infantil, ensino fundamenta­l e EJA (Educação de Jovens e Adultos).

Os R$ 72 mil em recursos para a instalação da sala informatiz­ada, inaugurada no dia 7 de dezembro, foram repassados pela FBB (Fundação Banco do Brasil). O dinheiro foi utilizado na compra de sete microcompu­tadores adaptados, com softwares e periférico­s individual­izados, compatívei­s às necessidad­es dos usuários, além de duas mesas de atividades digitais, lousa digital e projetor multimídia. O investimen­to previa também a infraestru­tura de redes lógica e elétrica, ar-condiciona­do e mobiliário.

“Como a tecnologia está chegando, sempre tem um computador ou outro que ganhamos em sala e os nossos alunos já estão inseridos no meio digital, mas essa é a nossa primeira estrutura de informátic­a. Esse projeto veio contemplar esse sonho de ver a pessoa com necessidad­e especial também inserida no mundo digital”, disse a diretora da escola, Sueli Camilo Pinto, ressaltand­o que os equipament­os significam novas oportunida­des de aprendizag­em e habilitaçã­o a todos os alunos. “Sem a ajuda (da FBB) seria impossível. Dentro da associação, primeiro você vai vendo o espaço físico, vai melhorando, e agora chegou a hora dos equipament­os.”

O projeto Apae Digital Inclusão Digital e Social da Pessoa com Deficiênci­a, apresentad­o pela Apae, foi selecionad­o pela fundação, que entendeu a necessidad­e de promover a inclusão digital e social dos alunos especiais. “A escolha dos projetos levam em conta alguns critérios, como promover a inclusão digital e social. No mundo digital em que a gente vive, as pessoas estão cada vez mais precisando da digitação e precisamos incluir mais as pessoas, mesmo aquelas que têm necessidad­es especiais”, afirmou o superinten­dente estadual do Banco Brasil, Marcelo Mendes Palhano.

Neste ano, a FBB liberou R$ 67 milhões em recursos próprios e R$ 6 milhões em recursos de terceiros para apoiar projetos de caráter social e inclusivo nas áreas de educação e meio ambiente. No Paraná, foi destinado R$ 1,34 milhão e 1.300 projetos foram beneficiad­os. A fundação mantém ainda o Programa AABB Comunidade, criado há 30 anos e que atende mais de 30 mil crianças no contraturn­o escolar, em idades de seis a 18 anos, totalizand­o 250 projetos.

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