Trabalho sem limites físicos
O estudo Futuro do Trabalho diz que, para imaginar o ambiente de trabalho do futuro, é preciso desconstruir a noção de limites físicos e comportamentais. “Uma organização sem limites (boundaryless) se baseia em comportamentos fluidos e adaptáveis, e não em práticas corporativas rígidas. Não há isolamento entre as áreas, a mudança é bem-vinda e o que importa são as pessoas e o interesse comum.”
A startup em que o advogado Gabriel Francisco de Paulo trabalha utiliza do conceito “sem limites”. Todos os profissionais atuam em home-office. “É uma experiência legal. Tem gente de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais. Essa diversidade é interessante”, afirma.
Esta é a sua primeira experiência com home-office. “Eles precisavam de alguém com conhecimento técnico para dar suporte aos clientes e a área de desenvolvimento. Também cuido da área de marketing”, contou.
Para ele, os desafios estão sendo no sentido de abrir a cabeça para coisas novas, conciliar e colocálas em prática. “É diferente da advocacia e tem me dado a oportunidade de conhecer um cargo novo.
Me vejo desenhando uma carreira nesta direção”, afirma o advogado.
NÔMADE
O estudo da WGSM e da LinkedIN também aponta para o crescimento do nomadismo digital. O levantamento mostra que o mercado se torna cada vez mais viável para atender o autônomo que deseje abraçar o potencial criativo e social da economia peer-to-peer (ponto a ponto) enquanto estiver no exterior.
Um exemplo é o modelo de negócios da startup Remote Year que reúne criativos - como desenvolvedores da Web, designers gráficos e jornalistas - de todo o mundo para passar um ano trabalhando e viajando juntos. Um grupo de 75 pessoas visitou 12 cidades diferentes ao longo de um ano.