Secretaria pede reconsideração sobre decisão
Após o CMEL (Conselho Municipal de Educação de Londrina) oficializar o Município de Londrina sobre não avalizar o funcionamento de novas escolas ou a renovação para as já abertas trabalharem, quando precisarem passar por este processo, a secretaria de Educação pediu uma reunião com os conselheiros. No encontro, ocorrido na semana passada, representantes da pasta apresentaram como está o andamento da certificação das unidades de ensino municipais.
Presente na reunião, a secretária de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes, pediu a reconsideração da decisão. A alegação é que isso pode prejudicar a área na cidade no futuro. “Não estamos parados. Pelo contrário, estamos trabalhando porque são vidas que estão na nossa responsabilidade”, destacou. “Vamos encaminhar para o conselho documentos com informações mais claras sobre o assunto”, comprometeu-se.
Vera Lucia Moura, presidente do conselho, disse que a reconsideração será analisada em fevereiro de 2019, quando será promovido um novo encontro, com a expectativa de participação do Corpo de Bombeiros e MP (Ministério Público). “O conselho não pode mais se responsabilizar pela vida e segurança de todos os alunos das escolas públicas de Londrina. Precisa haver uma solução e fazendo isso de forma solidária. Queremos a reunião com todos os envolvidos para chegar a um consenso, porque escola não pode ser fechada”, ponderou.
Em situação mais delicada estão as escolas de madeira que, diferente das construídas em alvenaria, necessitam de intervenções maiores. A cidade conta com 18 unidades nesta situação. Para essas edificações será preciso um prazo maior para resolver o problema da falta de certificado do Corpo de Bombeiros.
O conselho de educação tem 18 membros. São representantes de pais de alunos, professores da educação infantil, fundamental, ensino superior, funcionários de escolas, sociedade civil e executivo.