De olho no mercado das cidades vizinhas
Para o empresário e dono de uma construtora de casas em Londrina, Marcelo Pelegrini, o acesso ao estudo de mercado é importante para “brigar de igual para igual” com as grandes empresas do setor. “Esse tipo de informação custa dinheiro e sai na frente quem consegue contratar pesquisa”, justificou. O estudo vai servir de “mapa” para o planejamento da empresa, que pretende começar a atender a demanda da região metropolitana de Londrina.
O gerente-geral da Yticon, Leonardo Schibelsky, afirmou que os investimentos em Cambé têm sido positivos. “Estamos atuando somente em Cambé, neste momento, com perspectivas muito boas, que têm respondido bem ao empreendimento. Acreditamos que a força da marca tem contribuído para este retorno positivo. Nos últimos anos, atuamos em Arapongas e Apucarana com a A.Yoshii Engenharia”, disse o gerente.
Segundo ele, apesar de as pessoas preferirem casas, percebe-se uma mudança neste desejo. “Culturalmente boa parte das pessoas preferem casas, mas a falta de segurança na cidade somada à diluição dos custos de uma área de lazer completa nos empreendimentos verticais levam a uma mudança de intenção”.”
O gerente de Marketing da Vectra Construtora, Fábio Mansano, afirmou que a empresa monitora frequentemente as cidades e acredita no potencial imobiliário da região. A construtora já entregou sete empreendimentos em Ibiporã e foi uma das primeiras a fazer condomínios horizontais na cidade. Recentemente lançou um prédio residencial de alto padrão em Cambé com apartamentos de três suítes e varanda gourmet. “Estamos quebrando paradigmas. Apesar de Cambé ser uma cidade grande, não é muito verticalizada. Os apartamentos existentes são grandes e bons. Mas não têm a mesma filosofia de Londrina”, disse Mansano, referindo-se as áreas de lazer.
De acordo com a pesquisa encomendada pelo Sebrae/PR, as churrasqueiras externas despontam na preferência dos entrevistados de Apucarana (50%) e Cambé (48%) e as piscinas são a prioridade nas áreas de lazer em Arapongas (54%), Rolândia (43%) e Ibiporã (58).