P O que se leva para 2019
roblema econômico e social bastante sério, o desemprego começou a dar sinais de queda em 2018, tanto que fechou o trimestre encerrado em novembro com queda de 0,5 ponto percentual em relação ao registrado no trimestre até agosto, quando a taxa de desemprego era de 12,1% e hoje está em 11,6%. São 12,2 milhões de brasileiros que buscam uma colocação no mercado de trabalho. O número é muito alto e como a retomada está sendo bastante gradual, os primeiros meses de 2019 não devem apresentar uma grande alteração no quadro.
Mas o sentimento de mudança positiva é forte, principalmente com a chegada de um novo ano que traz alterações no quadro político nacional e dos estados. Na edição deste final de semana (29 e 30), a Folha de Londrina traz reportagens que tratam da retomada do emprego formal, da retrospectiva com os principais acontecimentos que marcaram Londrina e ainda as expectativas para 2019.
O balanço começa em 22 de fevereiro com a 48ª fase da Lava Jato investigando fraudes nas concessões de rodovias federais, passando pela triste participação da seleção brasileira de futebol na Copa da Rússia, a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais com o apoio de mais de 80 por cento dos eleitores londrinenses e o fato de maio/ junho que abalou a economia e a paciência dos brasileiros: a greve dos caminhoneiros. Alunos sem aulas, abastecimento comprometido em vários setores, assim como serviços de transporte, segurança e saúde. A população sentiu os malefícios de viver em um país que privilegia um modal (transporte terrestre) e, no fim das contas, ficou a certeza de que é preciso investir urgente em outros modelos de transporte.
Para falar sobre a vida que se leva para 2019, a FOLHA ouviu pessoas que traçam objetivos e os transformam em realidade. Traçar metas vale tanto para o cidadão comum quanto para os administradores públicos. As coisas não acontecem simplesmente e é preciso se comprometer em melhorar a realidade brasileira, ajudando o País a vencer os problemas que mais preocupam a população: insegurança, desemprego e a falta de um bom serviço de saúde pública.