Folha de Londrina

RETROSPECT­IVA

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São Paulo - O ano de 2018 nas modalidade­s olímpicas foi marcado pelo sucesso do Brasil em esportes que farão sua estreia nos Jogos de Tóquio, em 2020, e também pela decepção com fontes tradiciona­is de medalhas para o País.

Os dois resultados mais expressivo­s do País neste ano foram de Gabriel Medina, campeão da Liga Mundial de Surfe, e Pedro Barros, vencedor do Mundial de skate na modalidade park. Os dois esportes serão estreantes no Japão.

O caratê, outro novato em Jogos Olímpicos, foi responsáve­l por uma medalha de prata no seu campeonato mundial, com Vinícius Figueira, na categoria até 67 kg.

Por outro lado, o desempenho brasileiro ficou abaixo do esperado em esportes nos quais costuma ter bons resultados. No judô, maior fonte de medalhas olímpicas do País, apenas Érika Miranda, 31, subiu ao pódio no Mundial disputado no Azerbaijão em setembro. No mês seguinte, ela anunciou sua aposentado­ria.

Nos Mundiais de vôlei, a seleção masculina ficou com a medalha de prata após ser derrotada pela Polônia na decisão, mas a seleção feminina terminou longe do pódio.

Já no Mundial de vela, o Brasil passou em branco pela primeira vez nas cinco edições já realizadas da competição.

A natação contrariou outras modalidade­s tradiciona­is e foi bem: o País conquistou oito medalhas no Mundial de piscina curta na China (dois ouros e seis bronzes), com destaque para o revezament­o 4 x 200m livre, ouro com recorde mundial, e Ana Marcela Cunha obteve o tetracampe­onato no Circuito Mundial de Maratonas Aquáticas. No vôlei de praia, a dupla formada por Duda e pela paranaense Agatha foi a vencedora do circuito mundial.

Paris TÊNIS

- Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic dominaram os quatro Grand Slams de 2018 e se sucederam na liderança do ranking mundial, estendendo sua dinastia na era de ouro do tênis. Os três lendários tenistas, juntos, somam 51 Grand Slams (20 de Federer, 17 de Nadal e 14 de Djokovic) e ocupam os três primeiros lugares no ranking histórico de vencedores de Majors - Djokovic está empatado com Pete Sampras.

Após uma temporada de 2017 em que Federer e Nadal repartiram as maiores conquistas (dois Grand Slams para cada), 2018 começou prometendo poucas mudanças.

Federer renovou seu título no Aberto da Austrália, um torneio em que Nadal se viu obrigado a desistir nas quartas de final contra Marin Cilic devido a uma lesão na perna direita. O espanhol alternou grandes momentos com lesões inoportuna­s durante todo o ano, mas não deixou de reinar na turnê no saibro, conquistan­do pela 11ª vez Roland Garros, um feito histórico no tênis.

Número 1 do mundo durante boa parte da temporada, na qual Federer, aos 36 anos, ocupou o trono por algumas semanas e se tornou o tenista mais velho da história a fazê-lo, Nadal aparecia como grande favorito para Wimbledon.

Foi aí que aconteceu o inesperado. Djokovic, em decadência desde 2016, penava no circuito após passar por cirurgia no cotovelo em fevereiro, mas no Grand Slam inglês reencontro­u seu melhor tênis e foi campeão.

O sérvio se tornou soberano na segunda metade da temporada, encadeando um título do US Open e somando entre julho e novembro 35 vitórias e apenas três derrotas, assumindo o topo do ranking ATP pela primeira vez desde 2016. (France Presse)

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