Folha de Londrina

Confira o que foi notícia no esporte em 2018

Não faltaram suor e emoção em gramados, quadras e outros locais de competição; confira o que mais de importante aconteceu no ano que passou

- Lucio Flávio Cruz Reportagem Local

OLondrina passou 2018 sem título; o que marcou mesmo o ano foram as trocas de técnicos (foram quatro treinadore­s no ano) que o clube teve ao longo da temporada. A demora em encontrar um nome ideal para o cargo compromete­u toda a campanha alvicelest­e.

A aposta em Ricardinho não surtiu efeito e o treinador/comentaris­ta foi demitido ainda na primeira metade do Campeonato Paranaense, pressionad­o também pela eliminação precoce na Copa do Brasil, ao cair logo na segunda fase diante do Ceará em pleno estádio do Café. Com a chegada de Marquinhos Santos, o time até reagiu e foi finalista do returno do Estadual, mas no fim terminou a competição em um modesto sétimo lugar.

O início na Série B foi irregular e Santos trocou o LEC pelo São Bento após apenas 12 rodadas. Para o seu lugar, chegou Sérgio Soares, que conquistou somente uma vitória em sete partidas e afundou o Londrina para a zona do rebaixamen­to ao fim do primeiro turno.

O LEC recorreu então a um velho conhecido. Roberto Fonseca mudou a forma do time jogar, conseguiu uma grande arrancada na parte final do Brasileiro e chegou nas últimas rodadas flertando com o G4. Mas o time perdeu o fôlego e bateu na trave, como em 2016 e 2017; terminou a competição em oitavo lugar, sua pior participaç­ão desde que voltou para a Série B.

Quem teve mesmo o que comemorar entre os paranaense­s em 2018 foi o Athletico, que mudou a grafia do nome nessa temporada. Mesmo com um time sub-23, foi campeão estadual e, ao promover o técnico Tiago Nunes, fechou o Brasileirã­o em sétimo lugar e conquistou o inédito título da Copa Sul-Americana, o primeiro internacio­nal do nosso futebol.

Já o rival Coritiba quer mesmo esquecer o ano. Perdeu a final do Paranaense para o Rubro-negro e fez uma campanha decepciona­nte na Série B. Mesmo com muito mais dinheiro que os rivais, esteve sempre longe do G4 e

terminou em décimo. Pior mesmo só o Paraná Clube, que voltou para a Série A depois de 11 anos, mas teve uma performanc­e vexatória, ao ganhar apenas quatro dos 38 jogos que disputou e ser rebaixado com uma das piores campanhas da história dos pontos corridos.

O Operário, como o Athletico, teve o que festejar. Retornou à elite do Paranaense e conquistou o segundo título nacional seguido, ao ganhar a Série C e garantir a volta à Série B após 28 anos.

FUTEBOL NACIONAL E INTERNACIO­NAL

No cenário nacional, a festa em 2018 ficou para as torcidas do Palmeiras e do Cruzeiro. O Verdão trouxe de volta Luiz Felipe Scolari no meio da temporada e o treinador levou o clube ao título do Brasileiro, fazendo jus ao investimen­to milionário na montagem do elenco. O time mineiro repetiu 2017, tornouse o primeiro bicampeão da história da Copa do Brasil e se isolou como o clube mais vitorioso da competição, com

seis conquistas.

Com o fracasso dos brasileiro­s, a Libertador­es da América teve uma final histórica entre River Plate e Boca Juniors, mas o que era para ser a maior decisão de todos os tempos se tornou um vexame mundial. Após confusões envolvendo a torcida do River e adiamentos, a final foi transferid­a para Madri e os Millonario­s levaram a melhor ao vencer a segunda partida por 3 a 1, após empate em2a2naida.

Porém, o River decepciono­u a sua torcida ao não passar da semifinal no Mundial de Clubes e deixar o caminho aberto para que o Real Madrid conquistas­se o tricampeon­ato, ao vencer fácil o Al Ain (dos Emirados Árabes Unidos) na final por 4 a 1. Tricampeão também da Liga dos Campeões, o Real, porém, amargou em 2018 a saída do astro Cristiano Ronaldo, que após o título da Champions foi para a Juventus.

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Franck Fife/AFP/15-07-2018

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