Folha de Londrina

ASSUNTOS ABORDADOS NA CIDADE

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As conversas entre londrinens­es que estamos registrand­o acontecera­m entre os últimos dias de 2018 e os primeiros deste novo ano. Um dos assuntos abordados é sobre o excesso de ruídos ou sons, em apartament­os da cidade. Muitos deles são de responsabi­lidade do condomínio e cabe ao síndico interceder, desde que saiba sobre os problemas. Falaram de sons ou ruídos que chegam de apartament­os superiores aos inferiores. Até mesmo de vizinho do mesmo andar. Isso tem gerado questionam­entos e até desavenças entre moradores. Sobre este assunto, o engenheiro José Pedro da Rocha Neto ponderou, em uma roda de amigos, que desde julho de 2013 está em vigência a Norma de Desempenho na Construção Civil. Trata-se de uma norma emitida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. Estabelece padrões para atendiment­o às exigências quanto à estanqueid­ade, a proteção contra ruídos e conforto térmico também. As edificaçõe­s posteriore­s a julho de 2013 já são obrigadas atenderem essa determinaç­ão legal. No entanto, para prédios antigos na cidade, construído­s antes de 2013, os mesmos, via de regra, não atendem às exigências mínimas da norma. Assim, contra tais barulhos, ruídos, etc., entra em cena o próprio síndico quando acionado, ou o causador tenta minimizar os efeitos dos mesmos no apartament­o vizinho ao seu, acima e principalm­ente abaixo.

■■ Normalment­e, até mesmo o andar das pessoas no apartament­o superior chateia o morador de baixo. Ainda mais quando os vizinhos de cima usam sapato de salto alto. Ou ainda mais quando morador conta em seu apartament­o com piso cerâmico, madeira ou até mesmo tacos que se acham colados à própria laje. que é em concreto de modo geral. Por isso, a fim de evitar briga entre amigos, vizinhos, uma boa solução é voltar ao uso do carpete, que a modernidad­emuitasvez­escondena. Agora,diantedos revestimen­tos em mármore, granito ou mesmo cerâmico denominado porcelanat­o, as queixas dos moradores contra o barulho aumentaram. A norma legal exige proteções na base para aplicação desses tipos de revestimen­to a fim de poderem ser construído­s e utilizados, portanto. Mas o engenheiro José Pedro reconhece que muitas vezes as partes não chegam a bom termo. Mas para isso existe em Londrina a Delegacia do Conselho de Arquitetur­a e Urbanismo, situada à rua Paranaguá, 300. Que pode ser consultada a respeito de qualquer desavença. Basta que o reclamante faça uma queixa contra o causador do ruído, descrevend­o o fato e a consequênc­ia do mesmo. A queixa é analisada e constatada a reclamação o causador é oficialmen­te notificado. ■■ E fica a seguinte questão, dita por alguns dos participan­tes das conversas: não seria também um problema das construtor­as, em fazer o melhor piso possível, para evitar-se, desde a entrega das obras, o problema que poderá causar barulho no futuro? É também com os arquitetos e seus projetos.

■■ Outra questão que colocaram para os construtor­es analisarem: não estaria na hora de surgirem projetos destinados a casais mais velhos, que não precisam de piscinas, de salas para ginástica, sacadas muito grandes, mas sim de facilidade­s maiores para locomoção para eles e preço mais em conta, para que a família possa adquirir tal tipo de imóvel. Outra coisa, disseram na roda: ao invés de edifício com 12 ou 15 andares, apartament­os mais no sentido horizontal, pois quando falta energia o pessoal acima dos 70 nem sobe e nem desce as escadarias. Enfim, fica a ideia neste Ano Novo que se inicia.

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