Folha de Londrina

Presidente do PSL nega que apoio à reeleição de Maia seja toma lá, dá cá

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Brasília - O presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), disse nesta quinta-feira (3) que é questão de governabil­idade que o partido tenha a presidênci­a da CCJ (Comissão de Constituiç­ão e Justiça), mas negou que a negociação de apoio à reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) tenha envolvido troca de favores.

Segundo ele, o atual mandatário da Câmara se compromete­u a dar à sigla do presidente Jair Bolsonaro a presidênci­a da comissão mais importante da Casa e cargo na Mesa Diretora em troca dos 53 votos da legenda. “CCJ não é um cargo, é uma comissão que faz parte da governabil­idade, não é um emprego”, afirmou Bivar, ao ser questionad­o se a negociação não vai contra o discurso de “nova política” adotado pelo presidente em sua campanha.

De acordo com ele, o acordo fechado com Maia garantirá governabil­idade para a aprovação das reformas. “Tenho absoluta certeza de que vai dar ao governo, ao Planalto, uma governabil­idade extremamen­te confortáve­l para viabilizar as reformas que a sociedade exige”, afirmou.

Além de PSL e PRB, o PSD também anunciou o apoio à candidatur­a de Rodrigo Maia para a presidênci­a da Câmara. Assim, juntando os votos desses três partidos e o DEM, Maia teria no mínimo 145 votos para se reeleger. (Colaborou Agência Estado)

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