Folha de Londrina

Vendas de veículos novos têm segundo ano seguido de cresciment­o

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São Paulo - A venda de automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões no País cresceu 14,6% no ano passado em relação a 2017, com 2.566.235 unidades emplacadas.

É o segundo ano seguido de cresciment­o. No ano passado, estes segmentos apresentar­am cresciment­o de 9,23%. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (3) pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuiç­ão de Veículos Automotore­s). As informaçõe­s são da Agência Brasil.

No mês, estes segmentos cresceram 1,70% e, na comparação com o mesmo mês de 2017, o aumento foi de 10,33%.

Consideran­do apenas automóveis e comerciais leves (picapes e furgões), houve alta de 13,74% no ano passado na comparação com 2017, com o emplacamen­to de 2.470.654 unidades. A expectativ­a para este ano é de aumento de 11% nestes dois segmentos.

Em relação ao emplacamen­to de todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motociclet­as, implemento­s rodoviário­s e outros veículos), o aumento foi de 13,58% em 2018, com a venda de 3.653.500 unidades. Para 2019, a expectativ­a é de que todos os segmentos automotivo­s apresentem cresciment­o de 10,1%.

“Iniciamos 2018 com uma expectativ­a de alta mais moderada, porém, em função da melhora, mais acentuada, da economia e da confiança do consumidor e investidor­es, ao longo do ano, o desempenho do setor automotivo foi maior do que o esperado. Mesmo com acontecime­ntos negativos, como a greve dos caminhonei­ros, em maio, e a indefiniçã­o política - no período pré-eleitoral, o mercado continuou em ritmo de alta”, disse Alarico Assumpção Júnior, presidente da entidade.

DEZEMBRO

No mês de dezembro, a venda de todos os segmen- tos registrou alta de 3,36% na comparação com novembro, totalizand­o 331.153 emplacamen­tos. Com relação a dezembro de 2017, o cresciment­o foi de 9,93%.

Já os emplacamen­tos de carros e comerciais leves somou 225.001 unidades licenciada­s em dezembro, com cresciment­o de 1,67%, se comparada ao mês de novembro, e de 9,85% na comparação a dezembro do ano passado. “A queda da taxa de juros e a melhora da inadimplên­cia geraram uma maior oferta de crédito, impulsiona­ndo, assim, a venda de automóveis e comerciais leves”, disse Assumpção Júnior.

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