Folha de Londrina

Pablo minimiza pressão por ser o mais caro

Cambeense diz que mercado tem valores cada vez maiores e que quer “ajudar da melhor maneira”

- DAS AGÊNCIAS

SÃO PAULO - O São Paulo desembolso­u R$ 26,5 milhões para contratar Pablo. Apesar de ser o reforço mais caro do clube nesta temporada, o jogador não vê uma pressão extra para defender o novo time. Destaque do Athletico Paranaense na conquista da Copa Sul-Americana, o atacante integra o elenco paulista na pré-temporada nos Estados Unidos, onde o time vai disputar a Florida Cup.

“A responsabi­lidade é muito grande. O clube é vencedor e tem uma grande história no futebol. O mercado tem cada vez mais valores maiores. Então, é algo que não me preocupa (a pressão por ser mais caro). O que quero é ajudar os companheir­os da melhor maneira possível”, disse o jogador, em entrevista ao Esporte Espetacula­r, da Rede Globo.

O jogador tem quatro anos de contrato com o Tricolor e espera dar voos altos na nova casa. “Ser campeão é o meu sonho, quero dar alegria aos torcedores. Isso que marca”, afirmou o atacante, que tem o avô são-paulino. “Não é aceitável uma equipe do tamanho do São Paulo (ficar sem conquistar títulos). É um clube vencedor, e tem de voltar a vencer”, completou.

Logo em sua apresentaç­ão oficial, o jogador disse que poderia fazer dupla de ataque com Diego Souza. Desta maneira, o jogador se coloca à disposição do técnico André Jardine para atuar no Tricolor. “Onde ele (Jardine) achar melhor para eu ajudar (eu vou jogar)”, disse Pablo.

MANCINI Anunciado na semana passada como novo coordenado­r de futebol do São Paulo, em cargo que se encontrava vago desde a saída de Ricardo Rocha após o Campeonato Brasileiro, Vagner Mancini concedeu sua primeira entrevista à imprensa na Flórida.

Treinador até o fim de julho do ano passado, quando se desligou do Vitória, Mancini garantiu que chega exclusivam­ente para a função de elo entre a comissão técnica e a diretoria, e não vislumbra virar treinador do São Paulo caso André Jardine saia por alguma razão.

“A partir do momento em que sentamos para acertar o contrato, a primeira coisa que eu deixei muito claro é que não há a menor possibilid­ade de o Vagner Mancini assumir em qualquer hipótese”, disse, falando em terceira pessoa. “A minha vinda para cá é exatamente para exercer uma função diferente, função de coordenaçã­o, para dar respaldo, para ajudar, levar informação também a outros lados, ao lado da diretoria, ao lado de todos os setores que formam a estrutura do departamen­to de futebol”, completou.

“O Jardine tem o meu apoio incondicio­nal, sabe disso. Até porque já conversamo­s bastante, inclusive antes do acerto ele me ligou, falando do seu desejo também que eu fizesse parte dessa equipe. As coisas estão muito claras, e tenho certeza de que vão ocorrer da melhor maneira possível”, disse Mancini.

O novo coordenado­r do São Paulo se vê motivado para exercer outras atividades no futebol. “O São Paulo tem a mentalidad­e de se fortalecer dentro e fora de campo. É importante ter o investimen­to dentro de campo, para que atleta olhe para fora também e veja uma equipe forte. As atribuiçõe­s estão voltadas para ser o elo entre diretoria e a parte executiva, que olha de uma forma muito macro até chegar na comissão técnica. Quero dar o respaldo necessário a todos eles para que possam fazer um excelente trabalho no dia a dia”, explicou.

Mancini também será responsáve­l pela sistematiz­ação de metodologi­as e processos internos e supervisio­nará a análise de desempenho e de mercado, além de dar sequência à integração entre o time principal e as categorias de base.

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Tiago Queiróz/Estadão Conteúdo Tricolor pagou R$ 26,5 milhões para trazer atacante que estava no Athletico

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