MAIS MÉDICOS
Mais de 1.400 vagas de cubanos não são preenchidas por brasileiros, aponta Ministério da Saúde
São Paulo - Mais de 1.400 vagas deixadas pelos cubanos no programa Mais Médicos não foram preenchidas por profissionais brasileiros, mostra balanço divulgado nesta sexta-feira (11) pelo Ministério da Saúde. O número representa cerca de 16% dos postos de trabalho deixados pelos estrangeiros em novembro, quando Cuba rompeu o convênio com o Brasil.
As 1.400 vagas ficaram sem interessados mesmo após a realização de dois editais para médicos com CRM Brasil. Do total de postos não preenchidos, 842 nem sequer tiveram inscritos. Outros 620 registraram interessados, mas, após a inscrição, os médicos não compareceram às unidades de saúde no período determinado, que terminou nesta quinta-feira (10).
Agora, o Ministério da Saúde abrirá as vagas ociosas para brasileiros ou estrangeiros formados no exterior que não revalidaram o diploma e, portanto, não têm registro profissional no Brasil. Segundo cronograma divulgado pela pasta, os brasileiros formados fora do País poderão escolher as vagas nos dias 23 e 24 de janeiro. Depois, nos dias 30 e 31 de janeiro, médicos estrangeiros poderão entrar no sistema e selecionar um município com vagas abertas para trabalhar.
O programa também tem sofrido outros impasses. Médicos que passaram a fazer parte do Mais Médicos em dezembro, após a saída dos cubanos, estão sofrendo atrasos no pagamento da bolsa no programa. A previsão era que o pagamento ocorresse ainda na primeira semana de janeiro de forma proporcional aos dias trabalhados - isso porque alguns iniciaram as atividades ainda na primeira semana de dezembro, enquanto outros se apresentaram na semana seguinte.
Até agora, porém, o valor ainda não foi repassado. Pelas regras do Mais Médicos, cada profissional deve receber uma bolsa no valor de R$ 11.800, além de auxílio-moradia. (Com Folhapress)
Pelas regras do Mais Médicos, cada profissional deve receber uma bolsa no valor de R$ 11.800