INPC varia 0,14% em dezembro e fica em 3,43%
O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) apresentou alta de 0,14% em dezembro, acima da queda de 0,25% de novembro, na menor variação desde o início do Plano Real. O índice fechou 2018 acumulado em 3,43%, acima dos 2,07% de 2017. O indicador é usado para calcular a inflação para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos e serve como base para negociações salariais.
Os produtos alimentícios tiveram alta de 0,45% em dezembro, mesmo resultado registrado no mês anterior. O agrupamento dos não alimentícios ficou com variação de 0,01%, acima da taxa de retração de 0,55% de novembro.
Quanto aos índices regionais, o mais elevado foi o de Aracaju (0,83%), reflexo do reajuste de 14,00% na tarifa dos ônibus urbanos, e do item higiene pessoal (3,90%). Já o índice mais baixo foi na região metropolitana de Curitiba (-0,32%), em função das quedas de 6,40% na gasolina e de 2,80% na energia elétrica.
No acumulado de 2018, os alimentos tiveram variação de 3,82% enquanto os não alimentícios variaram 3,25%. Em 2017, os alimentos haviam apresentado queda de 2,70% e, os não alimentícios, alta de 4,25%. A região me- tropolitana de Porto Alegre (4,56%) teve o maior aumento, puxado pela alta de 44,66% nas frutas e de 17,47% na energia elétrica. Em Curitiba, o índice em 12 meses foi de 3,24% em 2017 para 3,33% em 2018, próximo da média nacional.
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979 e abrange 16 regiões metropolitanas ou capitais do País. O índice se difere do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que abrange famílias com renda de até 40 salários e é usado como inflação oficial.
INCC
O INCC/Sinapi ( Índice Nacional da Construção Civil) de dezembro, também divulgado na manhã desta sexta-feira pelo IBGE, subiu 0,22% no último mês do ano, após uma elevação de 0,24% em novembro. No ano de 2018, o índice acumulado ficou em 4,41%. De acordo com o IBGE, o custo nacional da construção alcançou R$ 1.113,88 por metro quadrado em dezembro, valor acima dos R$ 1.111,41 por metro quadrado registrados no mês anterior. A parcela dos materiais teve aumento de 0,45%, enquanto o custo da mão de obra recuou 0,02%, segundo o instituto. (F.G. com agências)