Mulher atacada por abelhas deixa a UTI
É bom o estado de saúde da moradora de Cascavel (Oeste) que foi atacada por abelhas no último sábado (5). Segundo informações da assessoria de imprensa do HU (Hospital Universitário), onde ela está internada, a vítima acordou do coma, deixou a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e está em uma ala. Ela respira sem a ajuda de aparelhos.
A mulher de 55 anos de idade levou mais de mil picadas quando foi fazer uma limpeza no quintal. Os insetos estavam escondidos entre restos de madeira e a vítima não sabia da existência da colmeia. Ela tem problemas de mobilidade, caminha com a ajuda de muletas, e não conseguiu fugir. Os vizinhos a encontraram com o corpo coberto por abelhas, tentando se abanar. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros, que constataram o choque anafilático causado pelo veneno das abelhas.
Durante o verão, as temperaturas elevadas favorecem os ataques de abelhas, que nesta época do ano estão em período de migração. Segundo o Corpo de Bombeiros do Paraná, entre 1º de dezembro e 10 de janeiro, foram registradas 169 ocorrências no Estado, sendo 12 em Curitiba. No Norte e Norte Pioneiro, foram dois ataques em menos de uma semana. Na sexta-feira (4), um enxame atacou animais e funcionários de uma ONG protetora de animais em Arapongas (Região Metropolitana de Londrina) e, na segunda-feira (7), um morador de rua morreu e outras três pessoas foram encaminhadas ao hospital após serem atacados pelos insetos em Santo Antônio da Platina. O homem morreu após levar centenas de picadas.
A orientação para quem encontrar uma colônia de abelhas em casa é contratar o serviço de um apicultor, que saberá como fazer o manejo para evitar acidentes como os registrados nos últimos dias no Estado. Fazer fumaça, jogar veneno ou água não espanta os insetos, pelo contrário, só vai deixá-los ainda mais irritados. Em caso de ataque, a dica é tentar correr abaixado e em zigue-zague, o que ajuda a vítima a se desvencilhar dos insetos.