Escola em Ibiporã passa por reforma
Ibiporã
- Os cerca de 440 alunos da escola municipal Carlos Augusto Guimarães, em Ibiporã (Região Metropolitana de Londrina) voltaram às aulas nesta quinta-feira (7) e encontraram a unidade em obras. Apesar de ser uma escola do município, que atende meninos e meninas do 1º ao 5º ano e EJA (Educação de Jovens), o prédio é do Estado e a gestão do local e uso são compartilhadas com a secretaria estadual de Educação. No período noturno é ofertado o CEEBJA (Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos) pelo Colégio Estadual Francisco Beltrão.
Em junho de 2018 a reportagem da FOLHA mostrou a situação da escola, que apresenta diversos problemas estruturais. As avarias podem ser vistas a partir da área externa. O muro, que na época estava escorado por caibros de madeira, chegou a ser demolido após a matéria, porém outro não foi levantado no lugar desde então.
Entretanto, esta e outras de- mandas começaram a ser solucionadas. Uma parceria entre prefeitura municipal e direção estadual permitiu reforço nas calçadas internas nos últimos dias. “As calçadas estavam muito deterioradas. Não podíamos colocar uma mesa de pingue-pongue, xadrez ou até pintar as marcas para as crianças pularem amarelinha em razão disso”, relatou a diretora da escola municipal, Leonir Aparecida Pedro.
O Fundepar (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional) autorizou recentemente a ordem de serviço para intervenções na estrutura. O valor total da recuperação é R$ 95 mil e a responsabilidade é de uma empresa de Maringá (Noroeste), que venceu licitação lançada no ano passado. A previsão é que na próxima semana seja iniciada a reconstrução do muro e a troca de cobertura e calhas. “O muro foi demolido pelo município, que é impedido de levantar outro pelo prédio ser do Estado. Os tapumes colocados à espera da obra chegaram a voar em um temporal e atingiram veículos estacionados próximos, que foram da- nificados”, contou. “Cada dia que passa está molhando cada vez mais as salas e quem leva o prejuízo é o município, que deu condições de trabalho e ajuda como pode. Já perdemos muito material. Agora será tudo resolvido”, confiou.
BANHEIROS
Outra situação que incomoda é a dos banheiros dos alunos, que não contam com fechaduras nas cabines. “Nos banheiros existem vazamentos, vasos sanitários entupidos e forte odor. Eles serão demolidos e outros novos serão construídos no lugar”, comemorou. Só a reconstrução dos banhei- ros custará R$ 46 mil.
Contando com o apoio da direção da parte do Estado, Leonir Aparecida espera conseguir respaldo para mais melhorias. “O banheiro para professores e professoras é dividido e isto é desagradável. Pretendemos refazer a entrada da escola, reformar a cozinha e construir nova quadra de esportes. É uma parceria importante com a diretora do colégio estadual, Sandra Furiata, e juntos conseguiremos. Vemos que a cidade tem melhor abertura no Fundepar agora”, destacou. O novo diretor- presidente do Fundepar é o ex-prefeito de Ibiporã, José Maria Ferreira.