Gibi auxilia município no combate à dengue
As atividades de conscientização sobre a dengue direcionadas aos alunos da rede municipal de ensino ganharam um reforço neste ano, com a distribuição de gibis que tratam da doença e ensinam os leitores a se manterem vigilantes em relação à proliferação do mosquito Aedes aegypti. O material é resultado de um projeto de extensão do curso de design gráfico da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e será utilizado em sala de aula, atingindo os 38 mil alunos do ensino fundamental 1.
A parceria com a secretaria municipal de Educação aposta na capacidade que as crianças têm de multiplicarem as informações e, assim, conscientizar 38 mil famílias londrinenses sobre a importância de não baixar a guarda contra a dengue.
O projeto de extensão “Histórias em quadrinhos como ferramenta ao design da informação no combate ao Aedes aegypti” começou em 2015. Os autores do trabalho gráfico já estão formados. “Faz três anos que nós estávamos querendo a viabilização, mas só agora conseguimos porque houve, no ano passado, o edital do Proverde (Programa Municipal de Incentivo ao Verde), da Sema (secretaria municipal do Ambiente), e fomos contemplados com recursos para imprimir o gibi”, contou a professora do curso de design gráfico da UEL e idealizadora do projeto, Paula Rodrigues Napo.
Pelo Proverde, o projeto obteve R$ 43 mil, utilizados na impressão de 75 mil exemplares do gibi, em três versões, cada uma direcionada a uma faixa etária específica. Inicialmente, foram distribuídos 20 mil exemplares da versão do gibi criada para os alunos do ensino fundamental 1, o Todos contra o Aedes. A proposta é que o material sirva como apoio a atividades como oficinas de desenho, contação de histórias, mutirão de limpeza, oficina de teatro e música, mesas-redondas, entre outras ações sugeridas pelos autores. “Não é panfletagem de gibi. Tem que entregar e fazer um trabalho junto com os alunos. É educacional”, reforçou Napo.
“A ideia é fazer a apresentação do material para que os diretores levem isso para as escolas e intensifiquem todo o trabalho que é feito no combate à dengue, no cuidado que tem que ter com a casa, com a escola”, disse a secretária municipal de Educação, Maria Tereza Paschoal de Moraes. “Por mais que a gente fale, que tenha campanha na TV, quando (a informação) vem da criança, o resultado é diferente.”