Sinalizar para Educar atendeu 120 unidades
Em julho de 2018, um levantamento do setor de sinalização viária da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) revelou que metade das 361 escolas municipais e estaduais, entre públicas e privadas, demandava uma adequação da sinalização de trânsito no entorno. Deste total, ao menos 13 não possuíam nenhum tipo de sinalização e dependiam de um projeto completo do Ippul (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano). A coleta desses dados foi o início do projeto “Sinalizar pra Educar”, desenvolvido em parceria com o Ippul e as secretarias municipais de Planejamento, Educação, Obras e Pavimentação.
De acordo com Carlos Eduardo Ribeiro, coordenador de Educação da CMTU em seis meses foi possível atender 120 escolas. “É um projeto contínuo e que envolve também o projeto Agente de Trânsito Mirim. Não basta sinalizar, tem que conscientizar e envolver os alunos também”, afirma. O engenheiro Alexsander Marchiori, da diretoria de Trânsito do Ippul, explica que as demandas são repassadas pela CMTU ou pelas próprias escolas. “Elaboramos os projetos e devolvemos para a CMTU realizar o serviço, pois as maiores demandas são pinturas de faixas de pedestres, sinalização horizontal de área escolar, instalação de placas de velocidade permitida (30 km/h) e marcação das áreas de embarque e desembarque”, explica, sem detalhar o número de projetos realizados ou em andamento.
Em relação aos problemas no embarque e desembarque dos alunos, Marchiori avalia que boas soluções seriam o escalonamento dos horários de entrada e saída em todas as escolas, o aproveitamento de outros possíveis locais de saída dos alunos (porta principal e lateral) e se possível, destinar uma área interna para a entrada de veículos, como vem sendo exigido nas escolas particulares e instituições de ensino superior.