Construtoras pesquisam tendências em consultas pós-venda
O relacionamento com os clientes é o meio utilizado pela Plaenge para avaliar o uso das áreas comuns dos empreendimentos lançados pela construtora. Esse feedback traz também sugestões para aprimorar o uso desses espaços. Segundo Olavo Batista, gerente regional, entre os clientes da empresa o ambiente preferido é o espaço gourmet com piscina privativa. “Neste espaço, o cliente pode receber convidados para um almoço, por exemplo, e usar uma piscina privativa exclusiva junto com os convidados. É uma solução para oferecer mais conforto e privacidade ao morador que organiza o evento.”
Segundo ele, uma preocupação da empresa é que os ambientes sejam úteis aos moradores, além de serem projetadas para oferecer o máximo de eficiência. “Por isso, posicionamos equipamentos de modo que consumam o mínimo possível de energia e adotamos estratégias que visam baratear o condomínio. Os empreendimentos são dotados de equipamentos para aproveitamento de água da chuva para limpeza dos pátios”. Ele citou ainda o uso de soluções sustentáveis, como sensor de presença para evitar que lâmpadas fiquem acesas sem necessidade e torneiras com dispositivos de fechamento automático.
O cliente é também a fonte principal de consulta para determinar quais áreas comuns implantar nos empreendimentos do Grupo A.Yoshii, informa o diretor comercial Rogério Venturini. “Por meio de pesquisas conseguimos identificar o que encanta nosso cliente e checar quais espaços são mais utilizados, além de verificar possíveis melhorias para os próximos lançamentos. Também utilizamos pesquisa de mercado para identificar tendências, novos hábitos e necessidades dos consumidores.”
Sobre a preferência dos consumidores, ele explicou que existem diferenças entre as regiões em que a empresa atua e variações em relação ao perfil do público. “Geralmente, itens como academia, piscina, espaço gourmet, sala de jogos são os destaques em todos empreendimentos, pois propiciam comodidade, segurança e conforto para todos os familiares, uma vez que acabam substituindo espaços externos que gerariam custos extras de deslocamentos e mensalidades como academia, clube e buffet de festas”, argumentou.
Venturini ressaltou que desde a aquisição do terreno o grupo analisa o seu entorno, a insolação, o posicionamento da torre e, consequentemente, a concepção da área comum. “A distribuição de cada espaço leva em consideração o fluxo, a ventilação natural e a insolação (piscina no sol e ambientes climatizados em locais mais frescos e ventilados”, apontou. (V.O.)