O discurso que estragou a formatura
A leitora e amiga Marcia Regina Mineo Araujo enviou-me o relato sobre um acontecimento que maculou a formatura geral da Universidade Estadual de Maringá (UEM), na semana passada. Nestes tempos em que a esquerda considera crime cantar o Hino Nacional nas escolas, vale a pena ler as palavras desta mãe angustiada, para entendermos onde está o verdadeiro problema da educação brasileira:
“Ontem vivenciamos um bom momento em família, mais uma vitória. Nosso terceiro filho formou-se em Educação Física, terminando assim uma etapa primordial de sua jornada. Como era de se esperar, um momento de alegria e festa, mas...
Na verdade, o espetáculo deprimente, ao qual assistimos ontem, só foi uma confirmação de tudo o que vivemos nos últimos anos com nossos filhos estudando numa universidade pública.
Muito me admira de uma instituição como a UEM, que se arroga da responsabilidade de formar cidadãos para o mundo, com respeito às diferenças e a manutenção da democracia, não primar pela ética e a prática da boa convivência, num ambiente pluralista, como era aquele, ontem, transformando o púlpito em palanque político unilateral, tendencioso e desrespeitoso com a grande maioria ali presente.
O que esperar de uma geração recém-formada que escolhe para homenagear, uma professora que usa de suas prerrogativas para atacar de modo descarado e mentiroso o atual momento político que vive o Brasil?
Que ataca, inclusive, os presentes, rotulando como “elite dominante e opressora”, esquecendo-se que a maioria ali é a força geradora de bens de consumo, do qual os estudantes usufruíram ao longo de suas vidas até o presente momento?
As vaias uníssonas que ela recebeu em vários momentos lhe davam uma real proporção do quanto ela extrapolou num discurso marxista, ideólogo, segregador e falacioso.
Nós pais ali presentes, fomos desrespeitados no nosso direito de estar ali para nos congratular com nossos filhos, sem ser nos dado o direito de resposta a tantas mentiras proferidas ali em vários momentos.
Enfim, apesar de tanta indignação, o sentimento que predominou em mim foi o de ALÍVIO.
Sim, graças a Deus meu filho está formado, livre desse ambiente tóxico e, por um verdadeiro milagre, não foi cooptado pelo sistema abusivo, imposto pelo marxismo cultural, tão terrivelmente presente nas instituições de ensino no Brasil.
Não penso que isso seja mérito meu e do meu marido, mas, da poderosa Providência Divina, que nunca nos deixará sob o domínio do mal, quando nos colocamos humildemente sob a Sua proteção.
Sim meus amigos, minha família é toda consagrada à poderosa proteção de Maria Santíssima e ao seu Divino Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Esse é o segredo para mantermos as mentes e os corações dos nossos entes queridos protegidos de todo o mal que nos ronda.
‘Que poderei eu retribuir ao Senhor Deus, por tudo aquilo que Ele fez em meu favor?’ (Salmo 115)”
Mãe de aluno denuncia desrespeito de oradora na formatura da Universidade Estadual de Maringá