É PRECISO PERDER O MEDO DE COLOCAR AS IDEIAS EM DISCUSSÃO
■■ O Brasil (e Londrina também), precisa parar de ter medo de colocar as ideias em discussão. Por exemplo, as férias escolares, como as de julho, quase sempre em pleno frio, que poderiam ser estudadas pelos governos fazer uma divisão, em dois períodos de 15 dias. Foi o que ouvimos do empresário Vinicius Humers, que está lançando o livro “Potência mundial do turismo”. Que traz pontos de vista sobre o que o Brasil pode e deve fazer para ser um grande potencial turístico.
■■ Vejam bem: se fossem colocar hoje a estátua do Cristo Redentor, uma das três mais famosas do mundo, no Corcovado, no Rio, imaginem a confusão que daria, os protestos, as passeatas contra e a favor do meio ambiente e etc. Mas lá está ele, bonito, elogiado, visitado pelo mundo, e sem prejudicar a região. E foi presente de um arquiteto francês. ■■ Vamos colocar Londrina na parada: aqui, esta cidade já perdeu muito tempo e dinheiro, pela não construção do Aeroporto de Cargas. Aqui, perderam um Porto Seco maior, pois o pequeno que foi disponibilizado nem fez cócegas no mercado. O pessoal de Maringá sempre agradece. Eles têm os dois. E tudo porque, em Londrina, disseram e defenderam que tais obras prejudicariam a Mata dos Godoy. Sem que fossem analisados a fundo, até esgotar os prós e contras.
■■ Eu me lembro que o advogado de empresas Bruno Pedalino me contou, há tempos, que um homem de negócios da Arábia Saudita, que conheceu em São Paulo, disse-lhe que se Londrina tivesse uma aeroporto de cargas, ele iria produzir flores aqui na região, juntando pequenos sitiantes, em parcerias, para vender tais produtos na Europa. E exemplificou: flores colhidas seriam colocadas no avião às 6 da tarde e às 6 da manhã já estaria sendo entregue na Alemanha, por exemplo. Mas Londrina não tinha, não tem e parece que dificilmente terá. Uma pena, porque o atual aeroporto, que espera decisão judicial sobre desapropriações que restam, para que seja aumentado, será pequeno de qualquer maneira. Servirá apenas para o uso doméstico. Com isso, vão-se empregos, impostos, e maior desenvolvimento para esta cidade querida!